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Na primeira reunião realizada pelo Copom em 2016, Taxa Selic segue no maior patamar dos últimos nove anos

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Nesta quarta-feira, 20 de Janeiro de 2016, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BC), decidiu manter a taxa básica de juros (Taxa Selic) inalterada em 14,25% ao ano.  Com a decisão, os juros básicos da economia brasileira mantem-se no maior patamar desde a reunião de 30 de Agosto de 2006, quando o Copom reduziu a Taxa Selic de 14,75% para 14,25% ao ano.

A Taxa Selic é o principal instrumento do BC para tentar manter a inflação oficial do país, aferida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), dentro da meta estabelecida pela equipe econômica. De acordo com o Conselho Monetário Nacional (CMN), o centro da meta de inflação corresponde a 4,50% ao ano, com uma margem de erro de 2,00%, podendo variar entre 2,50% (piso da meta de inflação) e 6,50% (teto da metade inflação).

Ao fim do encontro, o BC emitiu o seguinte comunicado: “avaliando o cenário macroeconômico, as perspectivas para a inflação e o atual balanço de riscos, e considerando a elevação das incertezas domésticas e, principalmente, externas, o Copom decidiu manter a Taxa Selic em 14,25% ao ano, sem viés, por seis votos a favor e dois votos pela elevação da taxa de juros em 0,50 ponto percentual”.

Até o início desta semana, as instituições financeiras brasileiras acreditavam que o BC teria uma postura bem mais mais agressiva, elevando a Taxa Selic para 14,75% ao ano. Para embasar suas apostas, levavam em conta o duro recado do BC, do começo deste mês, de que adotaria “as medidas necessárias de forma a assegurar o cumprimento dos objetivos do regime de metas de inflação” e que isso seria feito “independentemente do contorno das demais políticas” (como aquela relacionada com os gastos públicos, por exemplo).

Essa percepção do mercado de uma alta de 0,50 ponto percentual nos juros se alterou ontem, quando o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, rompeu o tradicional silêncio que antecede os encontros do Copom para dizer, por meio de nota à imprensa, que considerou significativas as revisões para baixo das projeções de crescimento em 2016 e 2017 do FMI para o Brasil e acrescentou que estas informações seriam consideradas nas decisões do colegiado.

O mercado financeiro entendeu a declaração como uma forma de sinalizar uma alta menor dos juros, ou até mesmo a manutenção no atual patamar de 14,25% ao ano, e não poupou críticas ao BC.

 

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