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Obama anuncia medidas para controlar venda de armas nos Estados Unidos

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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou hoje (5) medidas executivas para controlar a venda de armas ao público, considerando-as urgentes para evitar as cerca de 30 mil mortes anuais provocadas por incidentes com armas de fogo.

Numa intervenção emocionada na Casa Branca, acompanhado por familiares de vítimas de atos violentos com armas de fogo, Obama disse que os Estados Unidos têm vivido “demasiados tiroteios” nos últimos anos, destacando que é algo que não ocorre em outros países desenvolvidos.

“Temos de ter um sentido de urgência” no controle do comércio de armas, “porque todos os dias morrem pessoas” vítimas de armas de fogo, afirmou o presidente, lamentando que, “em vez de pensar como resolver o problema”, a questão foi “polarizada”, numa referência clara às duras críticas apresentadas pelos republicanos, que controlam o Congresso.

O presidente norte-americano insistiu que suas medidas não são “um conluio” para, como afirma a maioria republicana, restringir o direito de aquisição de armas reconhecida pela Segunda Emenda da Constituição dos Estados Unidos.

“Sabemos que não podemos travar cada ato de violência, cada ato de maldade no mundo, mas talvez possamos evitar um”, acrescentou Obama, argumentando que o povo norte-americano não pode continuar a ser “refém” do lobby das armas”.

Uma das principais medidas propostas por Obama exige que qualquer pessoa com negócios relacionados com a venda de armas esteja registada, que obtenha uma licença federal e que assuma a obrigação de verificar registos criminais e de saúde mental dos compradores.

Barack Obama

Obama chorou ao lembrar tiroteio ocorrido em dezembro de 2012 em Connecticut, onde morreram 20 crianças e seis mulheresEPA/Michael Reynolds/Agência Lusa

Até agora, apenas os vendedores de armas com licença federal estavam obrigados a verificar os antecedentes dos compradores. As regras atuais não abrangiam os mercados informais como feiras ou os sites na Internet.

As medidas hoje apresentadas por Obama têm caráter limitado, uma vez que conselheiros presidenciais consideram que ações como estabelecer unilateralmente a universalidade da verificação dos antecedentes ou proibir os carregadores de munições de alta capacidade ultrapassam a autoridade legal do presidente.

Visivelmente emocionado na parte final do discurso, Obama recordou o tiroteio ocorrido em dezembro de 2012 na escola Sandy Hook de Newtown, no Estado do Connecticut, onde foram mortas a tiro 20 crianças e seis mulheres.

“Cada vez que penso nessas crianças fico furioso”, disse Obama, entre lágrimas.

“Todos nós precisamos de exigir um Congresso suficientemente corajoso para enfrentar as mentiras do lobby das armas”, concluiu.

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