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Relação entre Brasil e Argentina é debatida no Brasilianas.org

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A relação entre Brasil e Argentina, após a posse do presidente Mauricio Macri, é um dos temas do debate de hoje (11) do programa Brasilianas.org., na TV Brasil. O debate terá participação do doutor em sociologia e professor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo, Wagner Iglecias, a correspondente do jornal argentino El Clarín, Eleonora Gosman, e o presidente da Comissão de Valores Mobiliários e ex-presidente do Conselho de Empresários da América Latina, Roberto Teixeira da Costa.

Costa acredita que o relacionamento bilateral não deve mudar radicalmente no curto prazo, mesmo Macri representando uma guinada à direita, após mais de dez anos de kirchnerismo (dos ex-presidentes Néstor e Cristina Kirchner).

“Macri parece ser uma pessoa mais maleável e será menos protecionista [que Cristina]. Temos que ir aprimorando esse bom relacionamento”. Ele lembrou que Macri não poderá mexer radicalmente nas políticas sociais implantadas na gestão dos Kirchner.

Para Eleonora Gosman, no curto prazo, não haverá mudanças no relacionamento bilateral. “Se a gente pensar o que vai acontecer nos próximos seis meses não acho que vai haver uma mudança radical, nem novidade. Em termos econômicos entre Argentina e Brasil vai continuar igual como até agora”.

O professor Wagner Iglecias acredita que, devido à crise econômica no Brasil e na Argentina, o próximo passo dos países “é caminhar para uma associação com a União Europeia”.

O Mercosul, integrado por Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela, e a União Europeia estão negociando um acordo de livre comércio e há expectativa da troca de ofertas em breve. As negociações para um acordo entre os blocos começaram no fim da década de 1990 e, desde então, avançam de maneira inconsistente. Em 2004, chegou a ocorrer uma troca de ofertas entre os blocos, que não resultou em acordo.

Em 2010, as negociações foram retomadas, mas a troca de ofertas, agendada para 2013, não ocorreu. Para serem consideradas satisfatórias, espera-se que as ofertas desonerem de 85% a 95% o volume do comércio de cada bloco econômico.

Segundo Iglecias, como a América do Sul é muito dependente das exportações de matérias-primas e com a desaceleração da China, principal importadora dos produtos da região, os países sofrem com essa situação. “Tendemos a caminhar para um entendimento entre o Mercosul e os países da Aliança do Pacífico [Chile, Colômbia, México e Peru].”

O programa Brasilianas.org tem apresentação do jornalista Luís Nassif e vai ao ar às segundas-feiras, às 23h.

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