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BB Investimentos reduz preço-alvo das ações da Vale de R$ 18 para R$ 11,40 após resultados

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A recente queda nos preços das commodities, puxada por um ambiente econômico mais fraco, prejudicou os resultados da Vale no último trimestre do ano passado, aponta relatório divulgado pela BB Investimentos. A mineradora informou um prejuízo de R$ 44 bilhões em 2015, o maior já anunciado por uma companhia de capital aberto desde 1986. Diante desse desempenho, a BBI revisou seu preço-alvo para os papéis da empresa, de R$ 18 para R$ 11,40.

Do lado positivo, no entanto, a mineradora registrou recorde de produção anual da commodity, com 345,9 milhões de toneladas, e também nas produções de níquel (291 mil toneladas) e cobre (423,8 mil toneladas), compensando parte dos preços mais baixos e contribuindo para as receitas totais do período. Ainda assim, as vendas da empresa na Ásia despencaram 10%, com destaque para o mercado chinês, que teve contração de 15%.

Na análise assinada por Gabriela Cortez e Victor Penna, a BBI destaca também um leve aumento dos custos da companhia no trimestre, um avanço de 1,6% quando comparado com os três meses anteriores. Com os novos dados, o endividamento da Vale aumentou 4,2% no quarto trimestre, para US$ 25,234 bilhões. O BB Investimentos estima como preço base do minério para esse ano US$ 45  a tonelada.

Na visão dos analistas da BBI, os impactos mais importantes dos resultados vieram, especificamente, do recuo nos preços do minério no sistema Centro-Oeste e da revisão do plano de produção consequente, cerca de US$ 879 milhões; da redução dos preços do carvão e da revisão dos planos de mineração na Austrália, aproximadamente US$ 635 milhões; dos custos de logística em Moçambique, de US$ 2,403 bilhões; e da redução dos preços do níquel na Nova Caledônia, Terra Nova e Labrador. Todos esses fatores resultaram num perda líquida de US$ 8,569 bilhões, contra recuo de US$ 2,117 bilhões no terceiro trimestre de 2015.

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