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Fuga do risco faz ouro subir 4% e juro nos EUA cair para 1,5%; Ibovespa recua 3% e Milão, 5,6%

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A fuga dos investidores dos ativos de maior risco provocou uma forte queda nas bolsas mundiais, ao mesmo tempo em que favoreceu as aplicações vistas como porto seguro pelos investidores, como ouro e títulos americanos. Com isso, o dólar e os títulos do Tesouro dos EUA se valorizaram e os juros dos papéis de 10 anos do governo americano caíram até 1,53%, ao ano%, um dos menores níveis desde 2012, voltando a subir à tarde, às 16h45 do Brasil, para 1,635% ao ano. O ouro à vista subiu mais de 4% e a onça-troy (31,104 gramas) era negociada em Nova York a US$ 1.246,30. No Brasil, o grama do metal subia 5,33%, a R$ 158 na BM&FBovespa, refletindo o impacto também da alta do dólar no mercado local.

Bolsa de Milão cai 5,6% e Ibex, 4,88%

Ao mesmo tempo, as bolsas do mundo todo recuavam, especialmente as de países com maiores problemas econômicos. Na Espanha, o Índice Ibex fechou com perda de 4,88%. O RTI da Rússia caiu 3,46%, o MIB, da Bolsa de Milão, 5,63%, o PSI, de Portugal, 4,39%. Também na França as ações caíram com força, com o CAC, de Paris, recuando 4,05%, puxado pelas ações do banco Sogeral, com perda de 13% após anunciar que seu lucro ficou 35% abaixo do esperado no quarto trimestre. O DAX, de Frankfurt, caiu 2,93%, o Financial Times, de Londres, 2,39%, levando o índice regional Euro Stoxx 50 a perder 3,90% apenas hoje.

Credit Suisse, pior preço em 27 anos

Os bancos seguem como destaque negativo na Europa. Além do Sogeral, o Credit Suisse caiu 8,3% hoje, elevando a perda no ano para 43% e atingindo o menor preço em 27 anos, para 12,31 francos por ação, segundo a Bloomberg.

Sem um fator claro

A fuga do risco não encontra uma explicação clara. Vários fatores aumentam a preocupação dos investidores, incluindo a desaceleração da economia chinesa, que pode ter impacto na moeda do país e em todo o comércio mundial. Há ainda o efeito da desaceleração da economia da Europa e do Japão, em um momento em que os bancos centrais desses países não têm muito mais o que fazer para reativar a economia, já que estão com juros negativos e programas de recompras de títulos dos bancos.

O desaquecimento das economias e a queda dos preços das commodities, que prejudica diversas empresas produtoras de matérias primas, por sua vez, eleva o risco dos bancos europeus. E instituições mais alavancadas, como o Deutsche Bank, ficam mais vulneráveis.

E há ainda o receio de que os juros nos Estados Unidos continuem subindo suas taxas de juros. Ontem e hoje a presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, falou no Congresso americano sobre a política monetária do país e admitiu preocupação com o desaquecimento e a crise internacional. A expectativa agora é que o Fed mantenha a alta dos juros, mas reduza o ritmo.

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