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Itaú prevê crédito caindo até 1% em 2016, maior inadimplência e ganhos menores

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Nas projeções divulgadas com o balanço de 2015, o Itaú Unibanco (BOV:ITUB4), maior banco privado do país, prevê um crescimento menor ou até uma queda na carteira de crédito para este ano. No ano passado, a estimativa do banco para sua carteira de empréstimos era de um crescimento de 3% a 7% e o resultado de 2015 foi um aumento de 4,6%, já abaixo da inflação de mais de 10% no ano. Para este ano, a projeção é de queda de 0,5% na pior hipótese e crescimento de 4,5% na melhor. Considerando apenas o Brasil, sem as operações no exterior, a projeção do banco é ainda pior: vai de queda de 1% a crescimento de apenas 3%.

Os números refletem as estimativas de continuidade da retração da economia brasileira também neste ano, com juros altos e retração no emprego e na renda dos trabalhadores com a inflação ainda elevada.

A retração no crédito terá consequências nos ganhos do banco. A margem financeira com clientes deve crescer entre 2% e 5% no consolidado, e de 1% a 4% no Brasil apenas. No ano passado, o crescimento foi de 20,7%, superando a projeção do banco que ia de 14,5% a 17,5%.

As despesas com provisões para perdas com crédito também devem subir, dos R$ 18,1 bilhões no ano passado, no teto das estimativas do banco, que iam de R$ 15 bilhões para R$ 18 bilhões. A estimativa para este ano varia de R$ 22 bilhões a R$ 25 bilhões no consolidado geral do Itaú e de R$ 21 bilhões a R$ 24 bilhões apenas no Brasil.

As receitas de serviços, que cresceram 9,9% no ano passado, no piso da projeção do banco, que ia de 9,5% a 11,5%, deve aumentar de 6% a 9% este ano no consolidado e de 4,5% a 7,5% no Brasil apenas.

Já as despesas não recorrentes de juros devem crescer entre 5% e 7,5% no consolidado geral e de 4% a 6,5% no Brasil, menos que os 8,8% do ano passado. A estimativa de 2015 era de crescimento entre 7% e 10%.

O banco divulgou hoje seu balanço do quarto trimestre e do ano passado como um todo. O banco teve um lucro líquido de R$ 5,698 bilhões no último trimestre do ano.

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