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Juros sobem em janeiro e cartão cobra 15% ao mês; empréstimos caem e atrasos crescem

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As taxas de juros continuam subindo no início deste ano. Segundo dados do Banco Central (BC), divulgados hoje, a taxa de juros do rotativo do cartão de crédito subiu 8,1 pontos percentuais de dezembro para janeiro, quando atingiu 439,5% ao ano, ou 15% ao mês. É a maior taxa já registrada na série histórica do BC, iniciada em março de 2011.

O rotativo é o crédito tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão. Essa é a modalidade com taxa de juros mais alta na pesquisa do BC. A taxa média das compras parceladas com juros, do parcelamento da fatura do cartão de crédito e dos saques parcelados, subiu 8,3 pontos percentuais, de dezembro para janeiro, quando ficou em 144,5% ao ano, ou 7,73% ao mês.

A taxa do cheque especial chegou a 292,3% ao ano, com alta de 5,3 pontos percentuais, o equivalente a 12% ao mês. A taxa do crédito consignado (com desconto em folha de pagamento) aumentou 0,3 ponto percentual para 26,8% ao ano, ou 2% ao mês. A taxa do crédito pessoal subiu 0,7 ponto percentual para 118,4% ao ano, ou 6,73% ao mês.

A taxa média de juros cobrada das famílias cresceu 2,4 pontos percentuais de dezembro para janeiro e ficou em 66,1% ao ano, ou 4,32% ao mês.

Inadimplência cresce

A inadimplência do crédito, considerados atrasos acima de 90 dias, para pessoas físicas, aumentou 0,1 ponto percentual para 6,2%. No caso das empresas, a taxa de inadimplência ficou em 4,7%, alta de 0,2 ponto percentual.

Juros para empresas sobem

A taxa média de juros cobrada das pessoas jurídicas subiu 1,8 ponto percentual para 31,5% ao ano, ou 2,31% ao mês.

Esses dados são do crédito livre em que os bancos têm autonomia para aplicar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros.

No caso do crédito direcionado (empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural e de infraestrutura) a taxa de juros para as pessoas físicas ficou em 9,9%, alta de 0,2 ponto percentual. A taxa cobrada das empresas subiu 2,3 pontos percentuais para 12,3% ao ano. A inadimplência das famílias ficou em 2,1% e das empresas em 0,9%.

Saldo de crédito cai 0,6%; bancos públicos ampliam fatia

O saldo de todas as operações de crédito concedido pelos bancos caiu 0,6% em janeiro em relação a dezembro e ficou em R$ 3,199 trilhões. Em relação a janeiro do ano passado, houve crescimento de 6,2%, inferior à inflação. Esse valor correspondeu a 53,7% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de tudo o que o país produz), percentual inferior aos 54,3% de dezembro.

A retração reflete o maior cuidado dos bancos em emprestar diante do risco provocado pelo aumento do desemprego e pelo desaquecimento da economia. O crescimento da inadimplência também faz os bancos reduzirem a oferta de crédito e aumentarem os juros para compensar as perdas. Os banco públicos seguem puxando o crédito, respondendo por 56,3% do total em janeiro, ante 55,9% em dezembro.

As informações são da Agência Brasil.

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