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Credit Suisse avalia risco e retorno das ações dos bancos em rali político; BB fica longe dos favoritos

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Os recentes desdobramentos políticos, com a possibilidade maior de um impeachment e uma troca de governo, renderam aos papéis dos bancos uma impressionante alta em março, após desempenhos abaixo das expectativas do mercado de outubro de 2015 a fevereiro deste ano. Em relatório enviado aos clientes, o Credit Suisse analisa quais as ações devem seguir valorizadas depois que a “poeira baixar” na esfera política.

Acima dos níveis atuais

No caso de um desfecho considerado favorável na política, que a casa não detalha qual seria, haveria um potencial de alta de 17% nas ações do Itaú Unibanco, para R$ 36, outros 23% no Bradesco, para R$ 30,90, e, finalmente, 34% nos preços atuais do Banco do Brasil, para R$ 23,30.

Mas, de acordo com o texto, os fundamentos apontam para um lado negativo para a atividade bancária neste e no próximo ano, mesmo com o cenário político positivo. A economia segue desacelerando, o que tende a aumentar as perdas com crédito e as provisões para devedores duvidosos. Assim, o retorno sobre o patrimônio dos bancos tende a cair e deve voltar a se recuperar apenas em 2018, quando o banco suíço já considera melhorias do quadro macroeconômico.

ROEs elevados

Segundo o Credit, os preços dos papéis dos bancos já estão precificando retornos sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) elevados. Pela cotação de março, o Itaú deveria ter um retorno de 23,9% no ano, Bradesco, 19,9%, e Banco do Brasil, 17,5%, enquanto as previsões do CS estimam um retorno de 16% a 17% para os bancos privados neste ano e no próximo, e de 9% para o Banco do Brasil.

Ambiente político

Na avaliação do Credit Suisse, apesar da volatilidade recente, os preços das ações dos bancos devem recuar, mesmo num cenário político positivo. Por isso, o CS manteve sua recomendação de “vender” para as instituições financeiras, dando preferência ao Bradesco sobre o Itaú Unibanco e classificando o BB como menos favorito devido ao “grande espaço” para decepção com seus lucros.

Assinam o relatório Marcelo Telles, Lucas Lopes, Alonso Garcia e Victor Schabbel.

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