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Em clima mais tenso, manifestações contra Dilma e Lula continuam em SP e Brasília

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Em um ambiente mais tenso, com confrontos e provocações entre grupos pró e contra o governo, manifestantes continuam protestando em diversas cidades do país. Os maiores protestos ocorrem em São Paulo, onde a Avenida Paulista segue interditada deste ontem à noite, e em Brasília, que segue com manifestações nas proximidades do Palácio do Planalto e do Congresso. Segundo o portal G1, os protestos atingiram hoje 19 Estados. O risco é que os protestos se estendam até amanhã, quando grupos ligados ao governo vão realizar manifestações de apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma Rousseff. O receio é de confrontos ainda mais graves.

A posse do ex-presidente como ministro da Casa Civil despertou a ira de grupos contra o governo, que consideram a atitude da presidente Dilma Rousseff um desrespeito aos milhões de pessoas que foram protestar no fim de semana. Nem mesmo a suspensão da posse de Lula  pela Justiça ou a aprovação da Comissão do Impeachment na Câmara acalmou os participantes. Há também a visão de que se trata de uma tentativa de Dilma de permitir ao ex-presidente escapar da Justiça, que investiga se ele foi beneficiado com recursos desviados da Operação Lava Jato, como indica a gravação de uma ligação de Dilma feita para o ex-presidente, divulgada ontem pelo juiz Sérgio Moro.

Acampamento na Paulista

Um grupo de manifestantes pretende acampar na Avenida Paulista, em defesa do impeachment da presidenta Dilma Rousseff. No início da manhã de hoje, o grupo somava cerca de 50 pessoas. Entretanto, ao longo do dia, o protesto foi crescendo. Na parte da tarde, centenas de pessoas ocupavam os dois sentidos da rua.

Entre os que dizem que participarão da vigília está a instrumentadora cirúrgica Andrea Basílio (51 anos). “[Só vou embora] a hora que ela [Dilma] sair”, disse. Andrea acredita ser importante participar do protesto, ainda que possa ser prejudicada no trabalho. “Vale a pena”, enfatizou.

Os protestos contra o governo estão concentrados desde a noite de ontem (16) em frente à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. A entidade apoia os atos contra o governo e, na noite de ontem, exibia uma faixa luminosa pedindo a renúncia da presidenta.

Muitos manifestantes carregam bandeiras do Brasil e alguns vestem camisas da seleção brasileira. Além de gritarem palavras de ordem, os participantes do ato fazem barulho com apitos e cornetas.

Na manhã de hoje, alguns manifestantes eram remanescentes do protesto de ontem, como o estudante de engenharia e microempresário Anderson Rocha. Para ele, Lula se tornou ministro para dificultar as investigações da Operação Lava Jato. O jovem de 26 anos disse ter ido à avenida tão logo soube que o ex-presidente assumiu o cargo.

A Polícia Militar tentou negociar por diversas vezes com o grupo para que ao menos as faixas exclusivas de ônibus fossem liberadas. Os manifestantes se negaram e chegaram a hostilizar o secretário de estado da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, que esteve no local para tentar negociar uma saída para o impasse.

Porém, ao contrário do procedimento adotado pela polícia em outras manifestações, não foi tomada nenhuma ação para desobstruir a via. Com o bloqueio, o trânsito está interrompido nos dois quarteirões adjacentes ao local do protesto.

Brasília tem clima tenso

Cerca de 3 mil pessoas, de acordo com a Polícia Militar, protestaram hoje em frente ao Palácio do Planalto, pedindo a saída da presidenta Dilma Rousseff. Os manifestantes bloqueiam todas as faixas da Esplanada dos Ministérios no sentido Rodoviária. Há pouco, eles seguiram para o gramado do Congresso Nacional.

Eles permaneceram em frente à sede do Executivo por volta de uma hora, portando faixas, cartazes, bandeiras do Brasil e vestindo camisetas da seleção brasileira. Por diversos momentos, gritavam palavras de ordem, em especial com o pedido: “renuncia”. Foram vistas faixas com os dizeres: “Lula na cadeia. Dilma impeachment” e “O Brasil não é do PT”.

Durante o ato, foram soltos fogos de artifício e ouviram-se vaias ao governo. O Batalhão de Choque e a cavalaria da Polícia Militar (PM) faziam o cerco, impedindo que os manifestantes se dirigissem à parte da avenida que fica exatamente em frente ao Palácio do Planalto, sede do governo federal.

Na opinião da estudante Júlia Fontes Torres, de 22 anos, a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro-chefe da Casa Civil foi uma “falta de respeito com a população”. “Está comprovado já que ele fez aquele monte de coisa e vai colocar ele no governo pra ajudar a Dilma? Ou seja, só vai piorar a situação. Parece que ela está de ouvidos fechados e não está nem aí para o que o povo está protestando”, afirmou Júlia, que defende oimpeachment da presidenta.

Além da PM, permaneceram de prontidão na parte interna no Planalto seguranças da Presidência da República e efetivos do Exército. Segundo a PM, durante todo o dia, 1.360 policiais fizeram a segurança das manifestações na Esplanada dos Ministérios.

Com informações da Agência Brasil.

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