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Ibovespa reduz queda com virada de Vale e Petrobras; Europa recua forte e dólar fecha a R$ 3,68

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No fim de uma semana mais curta por conta do feriado da Sexta-Feira da Paixão e bastante agitada pelo noticiário político, o Índice Bovespa caiu 0,07%, para 49.657 pontos. O volume financeiro negociado somou R$ 5,9 bilhões, bem abaixo da média de março, de R$ 10 bilhões, e menos que a média diária de 2016, de R$ 6,9 bilhões. O principal indicador do mercado reduziu suas perdas no período da tarde, impulsionado pela recuperação das ações da Vale e da Petrobras.

No horário, o petróleo também diminuiu suas baixas e os papéis ordinários (ON, com voto) da Petrobras recuperaram 0,71%, como os preferenciais (PN, sem voto) da estatal, que ganharam 0,39%. Vale ON e PNA avançaram 6,59% e 8,29%, respectivamente, apesar da queda de 2,59% do minério de ferro no mercado internacional.

Do setor financeiro, Itaú Unibanco PN recuou 1,05%, como Bradesco PN, 1,83%, Banco do Brasil ON, 3,31%, e as units (recibos de ações) do Santander, 0,82%. Hoje, os investidores repercutiram a maior taxa de desemprego desde 2012 no Brasil, de 9,5%, segundo dados da Pnad Contínua e seguem de olho nos desdobramentos da crise política. O vice-presidente Michel Temer cancelou a viagem que faria a Portugal para ficar no Brasil e discutir com outros líderes do PMDB se o partido sai do governo, em reunião marcada para terça-feira.

Na Lava Jato, o juiz federal Sérgio Moro decretou sigilo em mais uma investigação da operação. O sistema de processos da Justiça Federal passou a não permitir acesso aos documentos da 26ª fase, conhecida como Xepa. Moro foi considerado hoje pela revista americana Fortune a 13ª principal liderança do mundo, na frente de nomes como Christine Largarde, diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Braskem cai 5% e Vale ganha 8%

As piores baixas do Ibovespa ficaram com Braskem PNA (BOV:BRKM5), 5,52%, Rumo Logística ON (BOV:RUMO3), 4,34%, Localiza ON (BOV:RENT3), 4,28%, e Cyrela ON (BOV:CYRE3), 4,64%. Já os maiores ganhos do indicador ficaram com Vale PNA (BOV:VALE5), Bradespar PN (BOV:BRAP4), 7,78%, Vale ON (BOV:VALE3) e Gerdau Metalúrgica PN (BOV:GOAU4), 5,58%.

Europa perde até 2%; EUA têm estabilidade

Os principais indicadores da zona do euro foram puxados para baixo hoje com pela queda das commodities, que por sua vez, prejudicou as companhias dos setores de mineração e energia. O Stoxx 50, das 50 ações mais líquidas da região, perdeu 1,83%, seguido pelo britânico Financial Times, 1,49%, pelo francês CAC, 2,13%, e pelo alemão DAX, 1,71%. Nos Estados Unidos, o Dow Jones, o S&P 500 e o índice da Nasdaq ficaram praticamente estáveis.

Petróleo tem sentidos mistos

Após um início de pregão marcado pela desvalorização das commodities no exterior, o petróleo fechou o dia em sentidos mistos. O barril do tipo WTI, negociado em Nova York, perdeu 0,45%, para US$ 39,61, acompanhado pelo Brent, de Londres, que teve leve queda de 0,05%, para US$ 40,45.

Juros avançam e dólar sobe com quadro fiscal

A projeções de juros futuros para 2017 subiram de 13,74% ao ano para 13,81%. Para 2018, as taxas passaram de 13,44% para 13,60%, como para 2019, que aumentaram de 13,67% para 13,86%. Finalmente, 2021 registrou juros de 14,07%, contra 13,88% ontem.

No mercado de câmbio, refletindo parte das intervenções do Banco Central (BC) no mercado, além do pedido do governo de redução da meta fiscal para 2016, permitindo um déficit primário de até R$ 96,7 bilhões, o dólar comercial ganhou força e subiu 0,19%, para R$ 3,68 na venda, assim como o dólar turismo, que teve ganhos de 0,78%, vendido a R$ 3,86. Na interpretação do economista Mansueto Almeida, o recente pedido da equipe econômica é um reconhecimento de que o orçamento federal aprovado no Congresso no fim do ano passado era “fictício”.

Hoje, o Banco Central rejeitou todas as ofertas no leilão de contratos de swap cambial reverso, que funcionam como compra de dólares, indicando que o mercado já está de novo tomador de moeda, e não vendedor como antes, quando o otimismo com uma troca de governo levou o dólar para menos de R$ 3,60.

Ao mesmo tempo, ele reduziu a rolagem dos swaps cambiais tradicionais, que funcionam como venda de moeda americana, e fez também um leilão de linhas externas no valor de até US$ 3 bilhões, antecipando-se ao vencimento de 4 de abril, segundo o Banco Fator. O dólar chegou a subir até R$ 3,72 no mercado comercial, mas depois recuou, fechando perto da estabilidade.

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