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Moody’s rebaixa ratings do BTG Pactual ainda sob efeito da prisão de Esteves

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A agência de classificação de risco americana Moody’s Investors Service rebaixou as notas de crédito de longo prazo global e nacional do banco BTG Pactual (BOV:BBTG11) de A2.br para Ba3 e de A1.br para Ba2, respectivamente. A Moody’s também rebaixou a nova de débito em moeda estrangeria sem garantias e o rating de dívida subordinada da subsidiária do BTG em Grand Cayman de Ba2 e Ba3 para Ba3 e B1, respectivamente. A unidade de Luxemburgo também teve sua avaliação de risco rebaixada de B2 para B3.

Segundo a agência, o rebaixamento das notas de crédito do BTG reflete o enfraquecimento do perfil financeiro do banco após a prisão de seu ex-presidente e principal executivo, André Esteves, na Operação Lava Jato. Enquanto o banco tem se esforçado para estabilizar sua posição de liquidez após uma significante onda de resgates de ativos de curto prazo e seus níveis de capital tendem a melhorar após a recentemente anunciava venda da operação suíça do BSI Group, a Moody’s prevê que os lucros recorrentes da instituição vão declinar como resultado da fuga de investidores em certos negócios.

A deterioração do ambiente operacional no Brasil vai reforçar as pressões sobre a geração de receitas, somando-se ao prejuízo à marca dos eventos recentes. Ao mesmo tempo, a Moody’s acredita que a forte eficiência operacional histórica do banco e sua estrutura flexível de custos e as iniciativas de cortes de despesas operacionais devem permitir um lucro ainda em níveis razoáveis.

A Moody’s espera que a posição de capital do BTG melhore com o banco levando adiante a venda de ativos e a desalavancagem de suas operações. Em particular, a conclusão da venda do controle do BSI para a EFG International, marcada para o segundo trimestre deste ano, deve ser crucial para o banco aumentar seus níveis de capital. O impacto vai depender, porém, dos termos finais do acordo, como por exemplo, da parcela que será paga em dinheiro ao BTG. Apesar do aumento de capital previsto ficar acima do que era antes de a crise começar, diz a Moody’s, ele não será suficiente para anular a redução em lucros e o maior risco de captação, especialmente em um contexto de ambiente operacional fraco e baixa diversificação regional.

Outras vendas de ativos podem ajudar a recompor a liquidez do banco perdida após os eventos de novembro, diz a Moody’s, destacando, porém, que o BTG ainda está trabalhando para recompor a confiança de seus clientes e parceiros e consequentemente sua capacidade de rolar e levantar recursos, que ainda está limitada. Se a confiança dos investidores não continuar a se recuperar, as pressões sobre a liquidez do banco devem aumentar. O BTG já havia sido rebaixado em 25 de novembro, um dia após a prisão de Esteves.

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