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Pesquisa da Produção Industrial Brasileira: A comparação janeiro de 2016/2015 apontou declínio de 13,8%

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De acordo com a pesquisa de fevereiro do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção total da indústria nacional, no confronto contra igual mês do ano anterior, aponta retração de 13,8% em janeiro de 2016, sendo a vigésima taxa negativa consecutiva registrada pelo indicador, sendo mais acentuada desde abril de 2009 (-14,1%).

As variações de 2015 para este tipo de indicador podem ser percorridas aqui: março (-3,3%), abril (-7,7%), maio (-8,8%), junho (-2,8%), julho (-8,9%), agosto (-9,0%) e setembro (-10,9%), outubro (-11,2%), novembro (12,4%), dezembro (-11,09%).

Na comparação do mês de janeiro de 2016 com a variação do mês de abertura de 2015, houve queda disseminada de resultados negativos alcançando as quatro grandes categorias econômicas, 23 dos 26 ramos, 70 dos 79 grupos e 77,9% dos 805 produtos pesquisados.

Atividades

Entre as atividades, veículos automotores, reboques e carrocerias, que recuou 31,3%, e indústrias extrativas (-16,8%) exerceram as maiores influências negativas na formação da média da indústria, pressionadas, em grande parte, pelos itens automóveis, caminhões, veículos para transporte de mercadorias, carrocerias para ônibus e caminhões, reboques e semirreboques, autopeças, caminhão-trator para reboques e semirreboques e chassis com motor para ônibus e caminhões, na primeira, e minérios de ferro e óleos brutos de petróleo, na segunda.

Por outro lado, ainda na comparação com janeiro de 2015, produtos do fumo (21,5%) e celulose, papel e produtos de papel (1,0%) foram as duas atividades que aumentaram a produção nesse mês, impulsionadas, em grande parte, pelos avanços nos itens cigarros, na primeira; e pastas químicas de madeira (celulose), na segunda.

 

Categorias de Uso

O ranking das maiores desaceleradas industriais, ainda no confronto com igual mês do ano anterior, ficou assim: bens de capital (-35,9%), bens de consumo duráveis (-28,2%), bens intermediários (-11,9%%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (-7,2%).

De acordo com a sala de imprensa do IBGE, o detalhamento de cada categoria pode ser avaliada a seguir:

Bens de Capital

O setor produtor de bens de capital, ao recuar 35,9% no índice mensal de janeiro de 2016, assinalou a vigésima terceira taxa negativa consecutiva, queda mais intensa desde o início da série histórica. O segmento foi influenciado pelos recuos em todos os seus grupamentos, com claro destaque para a redução de 37,6% de bens de capital para equipamentos de transporte, pressionado, principalmente, pela menor fabricação de caminhões, veículos para transporte de mercadorias, embarcações para transporte de pessoas ou cargas (inclusive petroleiros e plataformas), reboques e semirreboques, caminhão-trator para reboques e semirreboques, vagões para transporte de mercadorias e ônibus. As demais taxas negativas foram em bens de capital para fins industriais (-15,2%), de uso misto (-40,3%), para construção (-58,2%), agrícola (-32,0%) e para energia elétrica (-23,0%).

Bens de Consumo Duráveis

O segmento de bens de consumo duráveis recuou 28,2%, vigésimo terceiro resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e mais intenso do que o verificado no mês anterior (-25,7%). Nesse mês, o setor foi particularmente pressionado pela menor fabricação de automóveis (-22,2%) e de eletrodomésticos da “linha marrom” (-42,1%) e da “linha branca” (-24,6%), influenciados, em grande parte, por reduções de jornadas de trabalho e pela concessão de férias coletivas em várias unidades produtivas. Outros impactos negativos importantes vieram de motocicletas (-36,9%), de móveis (-21,4%) e do grupamento de outros eletrodomésticos (-21,7%).

Bens de Consumo Semi e Não-Duráveis

A redução na produção de bens de consumo semi e não-duráveis (-7,2%) em janeiro de 2016 foi a décima quinta taxa negativa consecutiva na comparação com igual mês do ano anterior e apontou queda mais intensa do que as verificadas nos meses de novembro (-5,5%) e dezembro (-5,2%). O desempenho nesse mês foi explicado pelos recuos observados nos grupamentos de alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (-6,0%), de semiduráveis (-14,0%) e de não-duráveis (-9,1%). Por outro lado, o subsetor de carburantes (3,2%) apontou o único resultado positivo nessa categoria, impulsionado pela maior fabricação de gasolina automotiva e álcool etílico.

Bens Intermediários

Ainda no confronto com igual mês do ano anterior, a produção de bens intermediários (-11,9%) assinalou a vigésima segunda taxa negativa consecutiva e a mais intensa desde maio de 2009 (-12,7%). O resultado desse mês foi explicado principalmente pelos recuos nos produtos associados às atividades de indústrias extrativas (-16,8%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (-27,4%), de metalurgia (-15,3%), de produtos de minerais não-metálicos (-14,9%), de produtos de borracha e de material plástico (-14,3%), de produtos alimentícios (-7,5%), de produtos de metal (-15,2%), de outros produtos químicos (-6,4%), de produtos têxteis (-21,0%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-0,9%) e de máquinas e equipamentos (-4,2%), enquanto a pressão positiva foi registrada por celulose, papel e produtos de papel (1,1%). Ainda nessa categoria econômica, vale citar também as reduções observadas nos grupamentos de insumos típicos para construção civil (-19,3%), que marcou o vigésimo terceiro recuo seguido na comparação com igual mês do ano anterior, e de embalagens (-9,6%), décima terceira taxa negativa consecutiva e a mais intensa desde o início da série histórica.

Entenda a Pesquisa Industrial Mensal (PIM)

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Industrial Mensal, produz indicadores de curto prazo relativos ao setor industrial brasileiro.

Iniciada na década de setenta, a pesquisa abrange todo o território nacional e é divulgada mensalmente, em duas versões: PIM-PF e PIMES.

A Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) avalia o comportamento da produção real mensal nas indústrias extrativa e de transformação do país. O IBGE divulga mensalmente dois relatórios sobre a produção física no Brasil: um nacional e outro regional.

A Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (PIMES) avalia o comportamento do emprego e dos salários nas atividades industriais do país.

Clique aqui e saiba mais detalhes sobre a produção industrial no Brasil

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