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Estrangeiro traz R$ 8 bi para a bolsa em março e puxa alta de 31% em dólar do Ibovespa

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Os investidores estrangeiros apostaram pesado no impeachment da presidente Dilma Rousseff e trouxeram R$ 8,076 bilhões para a Bovespa em março, até dia 30, conforme dados da BM&FBovespa. Se não houver uma grande saída no dia 31, será um novo recorde mensal, superando os R$ 7,6 bilhões de abril do ano passado.

Com isso, o saldo de estrangeiros no ano já alcança R$ 10,2 bilhões em praticamente dois meses, já que janeiro registrou saída líquida de R$ 167 milhões e fevereiro, entrada de R$ 2,332 bilhões. Desse valor, a maior parte é de fundos estrangeiros mais especulativos, os hedge funds, que buscam se aproveitar das tendências de curto prazo dos mercados.

Eles começaram a entrar mais fortemente no mercado brasileiro logo no início do mês, quando saíram as denúncias do ex-líder do governo no Senado Delcídio do Amaral contra a presidente Dilma e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu acordo de delação premiada na Operação Lava Jato, no dia 3 de março.

R$ 2 bilhões só com depoimento de Lula

O depoimento forçado de Lula na Operação Lava Jato e as manifestações recordes contra o governo, em meio à instalação da Comissão de Impeachment, aumentaram a aposta dos estrangeiros. Somente no dia 4 de março, uma sexta-feira, dia em que o ex-presidente Lula foi levado para depor, entraram R$ 2,013 bilhões líquidos no mercado. No dia anterior, quando o Ibovespa subiu 5% por conta de Delcídio, entraram R$ 956 milhões. Apenas nessa semana, o saldo de estrangeiros foi positivo em R$ 5 bilhões.

Alta de 31% em dólar

Todas essas entradas de recursos tiveram impacto nos preços das ações e fizeram o Índice Bovespa registrar forte alta, de quase 17% apenas em março. Em dólares, a alta foi de 30,8%. O volume negociado também disparou, de R$ 6,075 bilhões por dia em fevereiro para R$ 9,196 bilhões em março, um aumento e 51,4%. A média no ano de volume está agora em R$ 6,956 bilhões.

A participação dos estrangeiros também aumentou em março, para 55,3% do volume negociado, ante 50,8% em fevereiro. Ou seja, de cada R$ 100 comprados ou vendidos em ações na Bovespa no mês passado, R$ 55,30 eram de estrangeiros. Lembrando que essa participação cresceu ao mesmo tempo em que os volumes diários negociados também cresceram.

As pessoas físicas também aumentaram sua fatia, de 14,4% em fevereiro para 15,7% em março. Já os institucionais reduziram sua participação para 24%, ante 27,5% em março.

 

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