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Faturamento do setor de serviços em SP cai 5% em janeiro, diz Fecomercio

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O faturamento real do setor de serviços na cidade de São Paulo recuou 5% no mês de janeiro na comparação com o mesmo mês de 2015, e atingiu a marca de R$ 25,4 bilhões, cerca de R$ 1,3 bilhão a menos do que o alcançado naquele período. Trata-se da maior queda já registrada em janeiro desde 2010.

Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Setor de Serviços (PCSS), elaborado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O dado é importante pois o município de São Paulo tem grande relevância nos resultados estaduais e nacionais do setor de serviços, representando aproximadamente 20% da receita total do país.

Das 13 atividades que compõem a pesquisa, dez apresentaram queda de receita em janeiro no comparativo com o mesmo período de 2015 e foram responsáveis pelo impacto negativo de 6,8 pontos percentuais para o recuo do resultado geral dos serviços de São Paulo.

O setor que sofreu a maior retração foi o de construção civil, que viu seu faturamento encolher 28,4% em relação ao mesmo mês do ano anterior, o que representou um impacto negativo de 1,5 ponto percentual no resultado geral. Outros setores que também registraram quedas acentuadas em janeiro foram: representação (-20,4%); técnico-científico (-18,8%); mercadologia e comunicação (-15%); e educação (-11,6%).

Na contra-mão

As únicas três atividades que registraram crescimento em janeiro, na comparação com o mesmo mês de 2015, foram saúde, com alta de 14,2%; turismo, hospedagem, eventos e assemelhados (13,1%); e Simples Nacional (6%). Esses resultados contribuíram para reduzir a variação negativa do total do faturamento real dos serviços em 1,9 ponto porcentual.

Expectativa

A Federação não prevê um cenário muito diferente do atual ao longo de 2016. Diante da instabilidade política e econômica, o setor de serviços deve continuar a registrar queda no seu faturamento nos próximos meses. Mesmo os serviços enquadrados no Simples Nacional, que vem acumulando altas consecutivas e diminuindo os impactos negativos da crise no setor, devem registrar queda do faturamento nos próximos meses, já que as micro e pequenas empresas estão encontrando dificuldades em se manter no mercado devido à baixa demanda e ao aumento de custos.

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