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IBGE: Vendas no varejo aumentaram em quatro das oito atividades avaliadas em Fevereiro de 2016

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O volume de vendas no varejo brasileiro aumentou 1,2% em fevereiro de 2016 na comparação com o mês anterior, tendo quatro das oito atividades pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) influenciando a taxa positiva do mês. Foram esses setores do varejo brasileiro que se destacadas: Móveis e eletrodomésticos (5,0%) e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,8%), Combustíveis e lubrificantes (0,6%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,3%).

Por outro lado, no mesmo tipo de comparação, os outros setores que obtiveram influências negativas em fevereiro de 2016 foram: Tecidos, vestuário e calçados (-2,8%); Livros, jornais, revistas e papelaria (-2,4); Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-1,3%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,1%). 

Partindo para a comparação entre fevereiro de 2016 e fevereiro de 2015, na série sem ajuste sazonal, considerando o volume de vendas, o comércio varejista obteve taxa de -4,2% sendo acompanhado negativamente por sete dos oito setores. Entre estas atividades, a única exceção na composição do resultado negativo global no varejo foi Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, com crescimento de 6,2%.

Abaixo, a análise do desempenho de todas as atividades que compõem o comércio varejista brasileiro divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Atividade de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo

O segmento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com variação de -1,4% no volume de vendas em fevereiro sobre igual mês do ano anterior, exerceu a terceira principal contribuição negativa na formação da taxa global do varejo . O segmento acumula no primeiro bimestre do ano recuo de 3,7% e de 3,0% nos últimos doze meses. O crescimento acima da média dos preços de alimentação no domicílio , somado ao menor poder de compra da população, influenciou este desempenho.

Atividade de móveis e eletrodomésticos

A atividade de Móveis e eletrodomésticos, com variação de -10,9% no volume de vendas em relação a fevereiro do ano passado, registrou o maior impacto negativo na formação da taxa do varejo. No acumulado do ano e dos últimos 12 meses, as taxas foram, respectivamente -18,7% e -16,0%. Tal comportamento foi influenciado pela elevação do custo das operações de crédito às pessoas físicas, além da redução da massa real de rendimentos.

Atividade de tecidos, vestuário e calçados

A atividade de Tecidos, vestuário e calçados é responsável pela terceira maior participação negativa na composição do índice geral do varejo, com taxa de variação de -10,8% com relação a igual mês do ano anterior, de -12,0% no acumulado no ano e de -9,7% para os últimos 12 meses. Mesmo com os preços de vestuário se posicionando abaixo do índice geral de preços4 , esta atividade vem apresentando desempenho negativo inferior à média geral do comércio varejista.

Atividade de combustíveis e lubrificantes

O segmento de Combustíveis e lubrificantes registrou variação de -4,1% no volume de vendas, em relação a fevereiro de 2015, respondendo pela quarta maior contribuição negativa à taxa global do varejo. A taxa de crescimento acumulada no bimestre foi de -9,2%, e de -6,8% nos últimos 12 meses. Esse desempenho reflete, principalmente, o comportamento do crescimento dos preços do subgrupo de combustíveis, com 15,9% de variação em 12 meses, acima dos 10,4% do índice geral, segundo o IPCA.

Atividade de livros, jornais, revistas e papelaria

O comércio de Livros, jornais, revistas e papelaria, papelaria representou a menor contribuição negativa ao resultado total do varejo, registrando variação no volume de vendas de -16,3% sobre fevereiro de 2015, taxa acumulada no bimestre de -14,4% e de -12,3% nos últimos 12 meses. A trajetória declinante desta atividade vem sendo influenciada, no que tange a jornais e revistas, por certa substituição dos produtos impressos pelos de meio eletrônico, além da redução orçamentária das famílias.

Atividade de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação

O setor de Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, com queda de 17,3% no volume de vendas em comparação a fevereiro de 2015, registrou a quinta maior participação negativa na formação da taxa global do varejo. Os resultados, em termos acumulados, foram -21,2% no ano e -7,5% nos últimos 12 meses, pode ser explicado pelo comportamento do dólar nos últimos meses, na medida que muitos componentes eletrônicos são ainda importados.

Atividade de outros artigos de uso pessoal e doméstico

A atividade de Outros artigos de uso pessoal e doméstico, que engloba lojas de departamentos, joalheria, artigos esportivos e brinquedos, foi responsável pela segunda maior influência negativa na formação da taxa do varejo, com variação de -11,4% no volume de vendas em relação a fevereiro de 2015. Para os dois primeiros meses do ano a variação acumulada foi de -13,2% e para os últimos 12 meses de -3,9%. Este desempenho pode ser atribuído a um cenário de queda de ritmo de oferta de crédito e de redução da massa real de rendimentos, mesmo que essa atividade contemple baixo valor unitário da maioria dos produtos comercializados.

Atividade de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria

O segmento de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria foi o único com participação positiva na taxa global do varejo, com crescimento de 6,2% na relação fevereiro 2015/fevereiro 2014, e taxas acumuladas no ano e nos últimos 12 meses de 2,8% e 2,9%, respectivamente. O desempenho setorial favorável desta atividade pode ser atribuído, especialmente, ao caráter de uso essencial de seus produtos e a variação de preços de medicamentos abaixo do índice geral.

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