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Ibovespa perde 1,95% com quadro político; bancos caem 3% e dólar volta aos R$ 3,65

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Na contramão dos mercados estrangeiros, o Índice Bovespa registrou baixa de 1,95%, aos 48.096 pontos. O fechamento de hoje fortalece o recente perfil de “descorrelação” da bolsa brasileira com o exterior, segundo o diretor de operações da Mirae Asset, Pablo Stipanicic Spyer. O volume financeiro do pregão somou R$ 5,9 bilhões, ante uma média diária mensal de R$ 6,9 bilhões no ano.

As atenções dos investidores continuaram concentradas em fatores internos, em especial o cenário político. Hoje, o PP anunciou que vai permanecer na base de apoio do governo, um sinal importante de sucesso na estratégia de Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em atrair o baixo clero do Congresso para evitar o impeachment da presidente. O anúncio ocorreu no mesmo dia em que o relator da Comissão de Impeachment apresentou seu parecer, favorável à saída da presidente.

Bastante pressionados pelos dilemas políticos, as instituições financeiras tiveram forte recuo. As ações preferenciais (PN, sem voto) do Itaú Unibanco perderam 2,86%, como Bradesco PN, 3,67%, os papéis ordinários (ON, com voto) do Banco do Brasil, 0,93%, e as units (recibo de ações) do Santander, 1,76%. 

Com a reportagem do jornal “Valor Econômico”, de que a diretoria executiva da Petrobras sabia em 2014 “que a rentabilidade dos seus 59 maiores principais projetos em andamento seria reduzida em US$ 45 bilhões, ou R$ 165 bilhões ao câmbio atual, por causa de projeções otimistas adotadas nos cálculos”, Petrobras ON e PN caíram 0,93% e 3,19%, respectivamente, mesmo com a significativa recuperação do petróleo lá fora.

Já Vale, ainda de acordo com o “Valor”, planeja “vender fatia em unidade de fertilizantes no segundo semestre”. A empresa não comentou a informação. As ações PN da mineradora perderam 1,44%, com seus papéis PNA, 2,40%. A empresa revisou sua meta de investimentos este ano para US$ 5,5 bilhões, contra os US$ 6,2 bilhões definidos no fim do ano passado, diante da atual queda dos preços das commodities.

Usiminas cai 9% e Marfrig ganha 3%

As piores quedas do Ibovespa foram puxadas por Usiminas PNA, 9,38%, CCR ON, 7,01%, Cemig PN, 5,83%, e BM&FBovespa , 4,23%. Hoje as ações da bolsa brasileira reagiram às notícias que a Cetip teria aceitado sua proposta de compra. Na ponta positiva, as maiores altas do índice foram lideradas por Marfrig ON, 2,99%, MRV ON, 1,44%, Fibria ON, 1,06%, e Cetip ON subiu 1,06%. O frigorífico Marfrig refletiu a venda de suas unidades argentinas para a Black Bamboo Enterprises (Grupo Foresun) por US$ 75 milhões, enquanto a Cetip ganhou por conta do negócio com a Bovespa.

Dívida das empresas abertas salta 149% em cinco anos; caixa cresce só 65%

A dívida total bruta das 257 empresas de capital aberto não financeiras do mercado brasileiro totalizou R$ 1,4 trilhão no ano passado, 149% mais do que os compromissos da mesma amostra cinco anos antes, quando a cifra era de R$ 562,7 bilhões, segundo levantamento da consultoria Economatica.

EUA e Europa avançam; petróleo bate 5%

Depois que a ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) não apontou muitas mudanças nas estratégias para os juros, pressionadas pela desaceleração econômica global, os investidores americanos viram o Dow Jones marcar alta de 0,64%, seguido pelo S&P 500, 1,05%, e pelo indicador da Nasdaq, 1,59%. Também em alta, na zona do euro, o Stoxx, dos 50 papéis mais líquidos da região, subiu 0,66%, seguido pelo alemão DAX, 0,64%, pelo britânico Financial Times, 1,16%, e pelo francês CAC, 0,81%.

Em meio à recuperação de dados chineses, com uma melhora do PMI de serviços do país, de 51,2 para 52,2 pontos em março, e do PMI da manufatura, de 48 para 49,7 pontos, no mesmo período, o petróleo registrou forte recuperação. A commodity do tipo WTI, negociada em Nova York, ganhou 5,35%, para US$ 37,81, acompanhado pelo Brent, de Londres, que avançou 5,12%, para US$ 39,81. A matéria-prima refletiu ainda as declarações de representantes do Kuwait, de que pode haver congelamento da produção sem participação do Irã.

Juros curtos caem e dólar volta aos R$ 3,65

As projeções dos juros futuros para 2017 fecharam o dia estáveis em 13,80% ao ano. Para 2018, as taxas caíram de 13,69% para 13,67%, enquanto os juros para 2021 subiram de 14,05% para 14,11%. O Banco Central (BC) manteve a rolagem de 5,5 mil contratos e o dólar comercial caiu 0,86%, para R$ 3,65, ao passo que o dólar turismo ganhou 0,52%, vendido a R$ 3,81.

O BC informou hoje que a saída de dólares do país foi maior do que a entrada pelo segundo mês seguido. Foram US$ 9,294 bilhões em fevereiro para US$ 2,543 bilhões em março. No mês, o fluxo comercial, operações de câmbio relacionadas a exportações e importações, ficou positivo em US$ 1,737 bilhão e o resultado acumulado até 1º de abril foi positivo de US$ 7,282 bilhões.

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