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IPCA-15: Prévia da inflação oficial acelera para 0,51% em Abril de 2016

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Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) do quarto mês de 2016 apresentou oscilação mensal de 0,51%. Essa taxa de variação é 0,08 ponto porcentual maior que a valorização registrada no mês anterior (0,43%) e 0,56 ponto porcentual abaixo a taxa registrada em abril de 2015 (1,07%). A inflação do quarto mês de 2016 foi a menor variação mensal registrada para meses de abril desde 2012, quando bateu 0,43%. No ano, o índice já acumulou 3,32% e nos últimos 12 meses, o IPCA-15 acumula a taxa de 9,95%, ficando 1,39 ponto porcentual acima do índice anualizado em abril de 2015, quando atingiu 8,56%.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, quatro apresentaram aceleração em comparação ao mês anterior: Alimentação e bebidas (de 0,77% para 1,35%);  Saúde e cuidados pessoais (de 0,70% para 1,32%); Habitação (de -0,52% para -0,41%); e Vestuário (de 0,44% para 0,49%).

Por sua vez, desaceleraram: Despesas pessoais (de 0,70% para 0,36%); Transportes (de 0,45% para 0,18%); Educação (de 0,67% para 0,15%); Artigos de residência (de 0,86% para 0,28%); e Comunicação (de -0,51% para -0,96%).

Variação de preços relacionados à Alimentação e Bebidas

Os alimentos (1,35%) contribuíram com 0,34 p.p. na formação do índice do mês, respondendo por 67% dele. Na região metropolitana de Belo Horizonte os preços dos alimentos ficaram 2,12% mais caros, seguidos por Belém (1,94%). O item frutas (8,52%) deteve a maior contribuição individual (0,09 p.p.). Além das frutas, outros produtos ficaram mais caros de um mês para o outro, sobretudo o açaí (11,80%), cenoura (8,77%), leite (5,76%), hortaliças (5,02%), batata-inglesa (4,80%) e feijão-carioca (4,19%). Por outro lado, o tomate (-8,63%) e a cebola (-3,35%) ficaram mais baratos.

Variação de preços relacionados à Saúde e Cuidados Pessoais

Os remédios, 2,64% mais caros, se destacaram no grupo Saúde e Cuidados Pessoais (1,32%), reflexo de parte do reajuste de 12,50% em vigor a partir de 1º primeiro de abril. Plano de saúde (1,06%), artigos de higiene pessoal (0,70%) e serviços laboratoriais e hospitalares (0,66%) são outros destaques no grupo.

Variação de preços relacionados à Transportes

No item ônibus urbano (0,37%), foi Porto Alegre (8,00%) a região que exerceu influência sobre o resultado, com o reajuste de 15,38% sobre as tarifas, em vigor desde 30 de março.

Variação de preços relacionados à Habitação

 A energia elétrica (-2,86%) exerceu o mais expressivo impacto para baixo (-0,11 p.p.), com o fim da cobrança extra da bandeira tarifária, pois desde 1º de abril deixou de ser cobrado o valor de R$1,50 por cada 100 kilowatts-hora consumidos, referente à bandeira amarela. As contas de energia em todas as regiões pesquisadas ficaram mais baratas, especialmente em Salvador (-6,63%). Em algumas regiões, inclusive Salvador, também houve queda no valor das alíquotas do PIS/COFINS.

Outras variações em destaque

Outros itens dos diversos grupos pesquisados apontaram altas significantes para a composição do índice, foram eles: Tv, som e informática (1,69%); artigos de limpeza (1,42%); taxa de água e esgoto (0,98%); emplacamento e licença (0,75%); empregado doméstico (0,69%); roupa feminina (0,57%); conserto de automóvel (0,48%); ônibus urbano (0,37%).

Variação de preços por Região

Das onze capitais pesquisadas, seis registraram aceleração. Os maiores os índices regionais foram em Belém (0,78%) e Porto Alegre (0,76%). Salvador (0,08%) foi a região metropolitana que apresentou a menor variação.

 – O índice de preços aferido no Rio de Janeiro registrou alta de 0,11% em março e alta de 0,30% em abril (diferença de variação de 0,21%).

– O índice de preços aferido em São Paulo registrou alta de 0,44% em março e alta de 0,59% em abril (diferença de variação de 0,15%).

– O índice de preços aferido em Goiânia registrou alta de 0,67% em março e alta de 0,39% em abril (diferença de variação de -0,28%).

– O índice de preços aferido em Porto Alegre registrou alta de 0,66% em março e alta de 0,76% em abril (diferença de variação de 0,10%).

– O índice de preços aferido em Fortaleza registrou alta de 0,57%  em março e alta de 0,74% em abril (diferença de variação de -0,17%).

– O índice de preços aferido em Belo Horizonte registrou alta de 0,52% em março e manteve 0,66% em abril (leve diferença de variação de 0,14%).

– O índice de preços aferido em Belém registrou alta de 0,47% em março e alta de 0,78% em abril (diferença de variação de 0,31%).

– O índice de preços aferido em Curitiba registrou alta de 0,55% em março e alta de 0,47% em abril (diferença de variação de -0,08%).

– O índice de preços aferido em Salvador registrou alta de 0,23% em março e alta de 0,08% em abril (diferença de variação de -0,15%).

– O índice de preços aferido em Brasília registrou alta de 0,19% em março e alta de 0,30% em abril (diferença de variação de 0,11%).

– O índice de preços aferido em Recife registrou alta de 0,40% em março e alta de 0,30% em abril (diferença de variação de -0,10%).

IPCA-15 nos últimos 12 meses

A maior variação anual dentre as regiões pesquisadas foi registrada pela região metropolitana de Fortaleza (11,00%). A região metropolitana de Belo Horizonte (8,27%), por sua vez, apresentou o índice regional mais baixo no acumulado dos últimos doze meses.

O IPCA-15 é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desde Maio de 2000 e se refere às famílias com rendimento monetário mensal de 01 (um) a 40 (quarenta) salários mínimos.

A coleta de preços é realizada em estabelecimentos comerciais, prestadores de serviços, domicílios e concessionárias de serviços públicos, abrangendo as 13 (treze) principais regiões metropolitanas do país: Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Brasília e Goiânia.

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