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Londres: milhares se manifestam contra austeridade e pedem saída de Cameron

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Milhares de pessoas manifestaram-se hoje (16) nas ruas de Londres contra a política de austeridade do governo de David Cameron e pediram a demissão do primeiro-ministro conservador, informou a agência France Presse (AFP).

Os meios de comunicação social britânicos citados pela agência de notícias francesa estimam em 50 mil o número de pessoas que saíram às ruas na capital inglesa. A polícia não divulgou números.

A manifestação reuniu membros da oposição trabalhista, militantes pacifistas e sindicalistas.

Carregando cartazes nos quais se podia ler “Ele deve sair”, em referência ao primeiro-ministro, David Cameron, os manifestantes protestavam contra os cortes nos programas sociais, e, de forma mais global, contra a política de austeridade adotada pelos conservadores desde 2010.

“A luta contra a austeridade é um combate dos nossos dias”, declarou Diane Abbott, uma dirigente do Partido Trabalhista. “É a austeridade que ameaça o Serviço Nacional de Saúde. É a austeridade que impede as autoridades locais de construírem alojamentos. É a austeridade que obriga os desempregados a aceitar contratos precários (sem horários definidos, nem duração mínima do trabalho). É a austeridade que ameaça o futuro dos jovens”, acrescentou Diane.

O integrante do movimento pacifista Stop the War Coalition, Chris Nineham, disse que “a austeridade não é uma necessidade econômica, mas uma escolha política”.

“Não é apenas de David Cameron que é preciso livrarmo-nos, mas de todo o seu corrupto governo conservador”, acrescentou.

Como muitos outros manifestantes, Gary Manning, um engenheiro de 42 anos, usava uma máscara de porco, simbolizando aqueles que “mais engordam” na sociedade.

“Os tories (conservadores) aumentam os impostos, mas uns pagam mais impostos do que outros, e não são os mais ricos”, criticou Manning.

Outros manifestantes não hesitaram em questionar o primeiro-ministro sobre as recentes revelações em relação às suas ligações a uma sociedade offshore, no âmbito do caso Panamá Papers.

“Acho que demorou muito tempo, levou cinco dias para reconhecer o seu envolvimento no caso. Isso não é brilhante, e acho que qualquer pessoa na sua posição tem dever de transparência”, disse Sarah Henney, uma manifestante.

O movimento de oposição à austeridade no Reino Unido já havia conseguido reunir milhares de pessoas em outubro, em Manchester, e em junho, em Londres, pouco depois das legislativas que reelegeram David Cameron, em maio.

O primeiro-ministro apresenta, em resposta às críticas, os números do desempenho da economia britânica, que registrava em janeiro uma taxa de desemprego de 5,1%, além de um crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de 2,3% em 2015.

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