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Correção: fundo soberano terá de vender ações do Banco do Brasil; papel cai

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Para cumprir a medida anunciada hoje pelo presidente interino Michel Temer, de transferir seu saldo de R$ 2 bilhões para o Tesouro, o Fundo Soberano terá de vender uma grande quantidade de ações do Banco do Brasil (BB). *

A desmobilização poderá provocar uma pressão de baixa nos preços das ações do banco estatal, dependendo da forma como for organizada. Ela poderá ser feita em um grande bloco ou ainda na forma de um fundo de uma ação só com cotas negociadas em bolsa, os ETF.

O anúncio fez o papel ordinário (ON, com voto) do BB cair na BM&FBovespa. Às 12h45, a perda era de 3%, para R$ 16,38, depois de cair mais de 4%. Outros bancos também caíam, acompanhando as perdas do BB, mas muito menos: Itaú Unibanco PN perdia 0,23% e Bradesco PN, 0,08%. O volume de BNDES disparou, atingindo 12,8% dos negócios do mercado, superando Petrobras e Itaú. A queda fez o Índice Bovespa reduzir os ganhos.

Analistas discutem, porém, se é hora de vender. “Se o governo Temer continuar, o banco vai ser reformado e o BB seria um grande negócio”, diz um operador de mercado de uma corretora. “Já se a Dilma voltar é melhor vender mesmo”, acrescenta.

Não foi só o Fundo Soberano que mexeu com a bolsa. O anúncio de que o BNDES vai transferir R$ 100 bilhões para o Tesouro fez o mercado especular que o banco reduziria sua carteira de participações em empresas, e saiu vendendo papéis da Cielo e da JBS. Depois, com as declarações do secretário Mansueto de Almeida, explicando que o banco oficial tem títulos públicos para pagar o valor, não precisando recorrer às ações, os papéis se recuperaram.

Correção: o valor de R$ 2,3 bilhões em ações do BB é do Fundo de Estabilização Fiscal, e não do Fundo Soberano.

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