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Ibovespa fecha estável aos 49 mil pontos; BB perde 6% com fim do Fundo Soberano

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Depois de abrir em alta, animado com a expectativa em torno do anúncio das medidas econômicas para o reequilíbrio fiscal do Brasil, o Índice Bovespa passou a cair no meio da tarde, recuperando-se no fim do dia, para fechar praticamente estável, com alta de 0,03%, aos 49.345 pontos. Uma vez mais, o volume financeiro do pregão ficou abaixo da média do ano, de R$ 7,2 bilhões, totalizando R$ 5,1 bilhões, bem próximo dos R$ 5,2 bilhões de ontem. 

BB puxa queda dos bancos

Após amargar recuo no período da tarde, derrubando o principal indicador de ações brasileiro, os papéis preferenciais (PN, sem voto) do Itaú Unibanco mantiveram suas perdas e fecharam com baixa de 0,10%, enquanto Bradesco PN (BOV:BBDC4) subiu 0,29%. As ações ordinárias (ON, com voto) do Banco do Brasil perderam 6%, como as units (recibos de ações) do Santander, 0,39%. O BB recuou forte com o fim do fundo soberano anunciado pelo presidente interino Michel Temer. O fundo tem R$ 2,3 bilhões em papéis do banco e uma venda apressada derrubaria as cotações.

Outras ações também caíram, com o receio de que o BNDES também tenha de se desfazer de papéis de sua carteira para ajudar no ajuste fiscal. O governo anunciou hoje que o banco estatal terá de devolver R$ 100 bilhões ao Tesouro, mas o dinheiro virá da venda de títulos públicos, não de ações. Com isso, papéis como JBS e Cielo, que haviam caído inicialmente com a notícia, se recuperaram. Mas o risco ainda continua. Para o BTG Pactual,  a venda das ações da carteira do banco de desenvolvimento será outra maneira de o governo levantar dinheiro para enfrentar necessidades mais urgentes.

Hoje, Temer pediu o empenho dos líderes para aprovar a revisão do orçamento do governo para este ano, com um déficit de R$ 170 bilhões. Na avaliação do BNP Paribas, ?as medidas anunciadas pelo governo não resolvem os problemas do país, mas vão na direção correta?, afirma Marcelo Carvalho, economista-chefe para a América Latina do banco francês.

Com o petróleo valorizado no exterior, Petrobras ON (BOV:PETR3) e PN seguraram altas de 0,45% e 0,35%, respectivamente. Hoje, Temer anunciou também apoio ao projeto que tira a obrigatoriedade da estatal participar em todos os projetos do pré-sal. Na contramão, Vale ON (BOV:VALE3) caiu 2,91%, como Vale PNA (BOV:VALE5), 1,30%.

Braskem sobe 4% e BB perde 6%

Os maiores ganhos do Ibovespa foram puxados por Braskem PNA (BOV:BRKM5) (BOV:BRKM5), 4,13%, Rumo Logística ON (BOV:RUMO3), 3,83%, Kroton ON (BOV:KROT3) (BOV:KROT3), 3,19%, e Pão de Açúcar PN (BOV:PCAR4), 2,03%. Na contramão, as piores quedas do índice brasileiro ficaram com BB ON (BOV:BBAS3), CSN ON (BOV:CSNA3), 5,12%, Fibria ON (BOV:FIBR3) (BOV:FIBR3), 4,58%, e Gerdau PN (BOV:GGBR4) (BOV:GGBR4) , 3,23%. Fíbria é outra empresa em que o BNDES tem uma grande posição em ações, equivalente a 90 dias de negociação.

EUA e Europa avançam forte e petróleo ganha mais de 1%

Os americanos viram hoje o Dow Jones marcar avanços de 1,22%, assim como o S&P 500, 1,43%, e o índice da Nasdaq, 2%, ignorando a  pressão dos próximos passos do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) a respeito da elevação dos juros do país em sua próxima reunião em junho.

O S&P teve a maior alta diária em mais de dois meses, em meio a dados positivos de vendas de imóveis novos, que atingiram em abril o maior nível em oito anos, 16,6% sobre o mesmo mês do ano passado, indicando uma economia bastante forte para resistir até mesmo à alta dos juros. A alta do petróleo, por conta de receio com problemas de oferta em alguns países também ajudou.

Hoje, também a Monsanto rejeitou a proposta da Bayer, de aquisição por US$ 62 bilhões. A empresa de biotecnologia afirmou, porém, que está aberta a negociações.

Também com fortes altas, na Europa, o Stoxx 50, dos 50 papéis mais líquidos do bloco, ganhou 2,63%, seguido pelo britânico Financial Times, 1,35%, pelo alemão DAX, 2,18%, e pelo francês CAC, 2,46%. O Produto Interno Bruto (PIB) alemão do primeiro trimestre subiu 0,7% na margem e 1,3% em bases anuais. Já o índice Zew de expectativas econômicas recuou de 11,2 pontos para 6,4 pontos em maio, ante expectativa de 12 pontos.

Em meio às expectativas de redução dos estoques de petróleo dos EUA e problemas de oferta em alguns países, a commodity WTI, negociada em Nova York, teve valorização de 1,48%, para US$ 48,79, acompanhado pelo barril do tipo Brent, de Londres, que marcou alta de 0,91%, também para US$ 48,79.

Juros seguem mistos; dólar fecha estável

Os contratos futuros para janeiro de 2017, que dão a projeção do mercado para os juros deste ano, fecharam o dia em queda, de 13,50% ao ano para 13,48%. Para janeiro de 2018, as projeções subiram de 12,83% para 12,87%, enquanto, para 2021, registrou taxas de 12,61%, contra 12,63% ontem.

Sem a participação do BC no mercado de câmbio, o dólar comercial ficou praticamente estável, vendido a R$ 3,58, ao passo que o dólar turismo caiu 0,27%, para R$ 3,69 na venda. Apesar das variações significativas da divisa americana nos últimos meses, os gastos dos brasileiros no exterior somaram US$ 4,048 bilhões no primeiro quadrimestre desde ano, contra US$ 6,876 bilhões em igual período de 2015.

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