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Ibovespa tem queda de 2% com Itaú mais fraco; bancos caem até 4%, Vale perde 5% e dólar bate R$ 3,54

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Às 12h10, o Índice Bovespa registrava perdas de 2,12%, para 52.427 pontos. O indicador era fortemente pressionado pelas baixas dos papéis preferenciais (PN, sem voto) do Itaú Unibanco, que recuavam 4,63%, depois da divulgação do banco de lucro líquido quase 10% menor neste primeiro trimestre. A ação do Itaú tem atualmente o maior peso do Ibovespa. O cenário externo também piorou para ativos de risco, assim como para as commodities, com bolsas, petróleo e minério de ferro em fortes baixas.

No mesmo sentido, Bradesco PN caía 2,50%, com as ações ordinárias (ON, com voto) do Banco do Brasil, 3,90%, e as units (recibo de ações) do Santander, 0,71%.

Com o petróleo em queda no mercado internacional, Petrobras ON também perdia 3,32% e Petrobras PN, 3,74%. Já Vale ON e PNA tinham recuo de 5,74% e 5,31%, respectivamente, puxados pelos indicadores da indústria chinesa novamente negativos, o principal mercado da mineradora. O minério de ferro teve queda de 4,27% hoje, para US$ 63,41 a tonelada métrica.

Por aqui, o mercado reflete ainda a decisão da 4ª Vara Criminal de São Paulo, que enviou os autos do processo que apura se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva cometeu crime de lavagem de dinheiro, para a 13ª Vara Federal de Curitiba (PR). Na ação, o Ministério Público de São Paulo ofereceu denúncia e pediu a prisão preventiva de Lula sob a acusação de que o ex-presidente é o proprietário oculto de um apartamento tríplex no Guarujá, litoral paulista.

Do lado econômico, a produção industrial brasileira voltou a crescer, fechando março com alta de 1,4% frente a fevereiro, quando havia registrado retração de 2,7% sobre janeiro de 2015, na série com ajuste sazonal.

Usiminas cai quase 7% e Suzano sobe 4%

No horário, as piores quedas do Ibovespa eram de Usiminas PNA, 6,83%, Bradespar PN, 6,12%, Vale ON, e Gerdau ON, 5,40%. Bradespar era atingida pelas perdas da Vale, da qual é importante acionista, e as demais siderúrgicas também eram afetadas pela fraqueza dos números industriais da China em abril.

Na ponta positiva, as maiores altas do principal índice brasileiro ficavam com Suzano Papel PNA, 4,14%, Cielo ON, 4,08%, Fibria ON, 1,85%, e Embraer ON, 1,34%. As companhias exportadoras Suzano, Fibria e Embraer ganhavam com o dólar valorizado, enquanto Cielo refletia lucro acima das expectativas do mercado no primeiro trimestre. A empresa informou lucro líquido de R$ 1,038 bilhão no período, uma alta de 12,1% na comparação com os mesmos meses de 2015.

EUA e Europa perdem com indicadores; petróleo recua 2%

No exterior, os principais índices de ações marcavam baixas significativas depois que o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) da manufatura da China, medido pela Markit, registrou nova piora em abril, de 49,7 para 49,4 pontos. Nos Estados Unidos, o Dow Jones caía 1%, com o S&P 500, 1,01%, e o índice da Nasdaq, 1,15%.

Já os investidores europeus repercutiam o PMI da manufatura britânico, que recuou de 50,7 para 49,2 pontos em abril, bem pior que os esperados 51,2 pontos. Além disso, o Índice de Preços ao Produtor do bloco em março avançou 0,3% na base mensal, revertendo a tendência de deflação, que ainda é de 4,2% no acumulado do ano. Por lá, o Stoxx 50, dos 50 papéis mais líquidos da região, perdia 1,62%, como o alemão DAX, 1,68%, o francês CAC, 1,28%, e o britânico Financial Times, 0,71%.

Refletindo os boatos de que os participantes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) podem aumentar sua produção, o barril do tipo WTI, negociado em Nova York, tinha baixa de 1,99%, para US$ 43,89, seguido pelo Brent, de Londres, que recuava 1,55%, para US$ 45,12.

FMI vê economias do Japão e da China desacelerando

As economias da China e do Japão devem desacelerar de forma acentuada nos próximos dois anos, mas o crescimento da Ásia vai continuar forte, com a procura doméstica a compensar o fraco comércio global, informou hoje o Fundo Monetário Internacional (FMI). Medidas de estímulo governamentais, a descida do preço das matérias-primas e o desemprego reduzido vão ajudar a expansão regional, acrescentou FMI, incentivando os líderes nacionais a avançarem com reformas.

Juros ficam estáveis e dólar bate R$ 3,54

Pela manhã, as taxas de juros futuros ficavam praticamente estáveis. Para 2017, as projeções permaneciam em 13,42% ao ano, enquanto as taxas para 2018 passavam de 12,67% para 12,69%. Nos contratos válidos até 2021 os juros se mantinham em 12,41%.

Hoje, o Banco Central (BC) anunciou leilão de 20 mil contratos de swap reverso, no valor de US$ 1 bilhão. Ontem, o BC vendeu lote integral de 40 mil contratos, equivalentes à compra de US$ 2 bilhões. Em São Paulo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) encerrou abril com alta de 0,46%, abaixo da registrada em março (0,97%). Desde janeiro deste ano, a taxa acumula alta de 3,74% e, nos últimos 12 meses, de 10,03%.

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