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Moody’s alerta para ano difícil para empresas brasileiras endividadas

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Manter liquidez se tornará incrivelmente desafiado para as empresas brasileiras no próximo ano, à medida que a economia do país continua fraca, afirma a empresa de avaliação de risco Moody’s Investor Service em relatório divulgado hoje. Segundo a agência, a atual recessão levou os bancos a se tornarem mais cautelosos em relação à concessão de empréstimo para companhias e as preocupações políticas estão também pesando sobre a confiança do consumidor e das empresas. A Moody’s prevê que a economia registrará queda de cerca de 3,5% em 2016, depois de ter se contraído 4% no ano passado.

No fim da semana passada, a Sete Brasil, empresa de estaleiros que tem como principal cliente a Petrobras, entrou com pedido de recuperação judicial. A empresa tem uma dívida estimada em R$ 18 bilhões e não conseguiu renovar os contratos para produção e aluguel de sondas com a estatal. Muitos bancos possuem créditos a receber da Sete Brasil, e a dúvida do mercado é se todos já provisionaram os valores. O Bradesco anunciou uma provisão de R$ 836 milhões no balanço do primeiro trimestre, o que reduziu o lucro da instituição.

Entre as empresas brasileiras, um terço, ou 33% do total, possuíam risco de financiamento em 2015, em comparação com 28% em 2014, de acordo com o relatório “Corporate Liquidity – Brazil; Funding Becomes More Challenging and Liquidity Risk Increases.” A Moody’s define a exposição a risco de financiamento como alta se os recursos de liquidez de uma companhia cobrirem menos de 150% das dívidas que vencerão nos próximos 12 meses.

“Nós esperamos que as empresas continuarão conservadoras em relação aos gastos e controle de custos, mas as dinâmicas domésticas apontam ainda para uma perspectiva econômica desafiadora”, ressalta, Erick Rodrigues, analista sênior da Moody’s. A análise da Moody’s mostra que os setores de petróleo e gás e de construção residencial possuem risco de liquidez elevado, enquanto as indústrias de transporte, mídia/telecomunicações e de siderurgia e mineração, risco moderado.

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