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Temer faz mea-culpa ao dar posse a ministro da Cultura e elogia Sarney

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Ao dar posse hoje ao ministro da Cultura, Marcelo Calero, após extinguir a pasta há duas semanas e recriá-la no último final de semana, o presidente interino da República, Michel Temer, fez um mea-culpa e disse reconhecer que setor é de “fundamental importância para o país”. A decisão de Temer de transformar o Ministério em uma secretaria provocou a ira de intelectuais e artistas, que promoveram protestos em todo o país e ocuparam instalações do governo.

Para piorar, Temer prometeu colocar uma mulher à frente da secretaria para rebater as críticas de que seu Ministério só tinha homens, mas não teve sucesso: cinco candidatas rejeitaram o cargo: a antropóloga Cláudia Leitão, a cantora Daniela Mercury, a atriz Bruna Lombardi, a consultora de projetos Eliane Costa e a jornalista e apresentadora Marília Gabriela. O presidente então desistiu das mulheres e o cargo ficou com Calero. Pouco depois, Temer voltou atrás e recriou o Ministério da Cultura, o que foi visto por muitos como um sinal de fragilidade do presidente interino.

Hoje, Temer lembrou que, ao contrário dos demais ministros, a posse de Calero ocorria de forma individual e especial. “Essa é a posse mais solene de todos os ministros, que foram empossados de maneira completamente informal. É interessante observar que certos fatos que, embora pareçam equivocados no primeiro momento, geram fatos muito positivos”, discursou Temer.

O presidente interino já havia dito hoje, mais cedo, ao apresentar as propostas de ajuste fiscal para o país para os líderes do Congresso, que “não temos compromisso com equívocos” e que quanto houver algum equívoco governamental, “nós reveremos este fato”.

Dívida de R$ 200 milhões

O presidente interino afirmou que com a cerimônia de posse individualizada do novo ministro estava “homenageando toda a cultura brasileira”. Assim como o novo ministro, Temer disse que a cultura não pertence a partidos nem a ninguém, mas ao conjunto do país.
Durante a cerimonia, Temer anunciou que o governo vai quitar, ainda este ano, uma dívida de mais de R$ 200 milhões da pasta. “Queremos redimir a cultura. Ao fazer esse pagamento, vamos estabelecer um critério, enaltecer cada vez mais o setor”, disse Temer.

Sarney

Criador do Ministério da Cultura, o ex-presidente da República e ex-senador, José Sarney, foi homenageado por Temer. “Estamos todos reunidos para comemorar um momento importante para a cultura brasileira e me perdoem o neologismo. Porque, na verdade, se o presidente Sarney, em um dado momento, criou o Ministério da Cultura, em um dado momento, eu o fiz retornar à Educação. Verifiquei, desde os primeiros instantes, que, na verdade, a cultura era um setor fundamental para o país”, disse Temer.

As informações são da Agência Brasil.

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