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Deutsche Bank: dívida da Oi expõe riscos sobre qualidade dos ativos dos bancos

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O agravamento da crise financeira da operadora de telefonia Oi nesta semana com a saída de seu presidente e principal negociador com os credores expôs os riscos que ameaçam a qualidade dos ativos dos bancos brasileiros, afirma em relatório o banco alemão Deutsche Bank. A Oi tem uma dívida total de R$ 50 bilhões, dos quais R$ 16 bilhões junto aos bancos locais.

Para os analistas alemães, a situação reforçou a visão cautelosa sobre as instituições financeiras do país, apesar da melhora do cenário político.

Considerando o risco da Oi, o Deutsche estima que  os ganhos antes de impostos dos bancos para 2016 poderiam cair, 5% no caso do Bradesco,  8% para o Itaú Unibanco e 35% para o Banco do Brasil. Bradesco e Itaú Unibanco poderiam compensar o impacto com seus excessos de provisões de R $ 6 bilhões e R $ 10 bilhões, respectivamente. O banco alemão projeta preço-alvo de R$ 21 para os papéis do BB, R$ 20,88 para Bradesco e R$ 24,36 para Itaú, com indicação de “manter” para todos.

A proposta de manter a dívida da Oi, em vez de reduzi-la, teria beneficiado os bancos credores da operadora, que totalizam exposição de cerca de R$ 16 bilhões. Em troca, as instituições teriam dado um período de carência de quatro anos sem pagamentos.

De acordo com a Bloomberg, a maior exposição em Oi entre os bancos com ações em bolsa é do Banco do Brasil, com R$ 4 bilhões, equivalentes a 0,6% do total de crédito do banco e a 4,8% do capital, Itaú Unibanco, com R$ 2,5 bilhões, ou 0,6% dos empréstimos e 2,3% do capital, e Bradesco com R $ 1,5 bilhão, 0,4% em empréstimos e 1,6% do capital. Já o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Caixa Econômica Federal têm exposições de R$ 7 bilhões e R$ 2,5 bilhões, respectivamente.

O relatório do banco cita que o presidente da companhia, Bayard Gontijo, renunciou na última sexta-feira em meio a desacordos sobre a gestão da dívida da empresa. A renúncia teria sido desencadeada por tensões entre investidores e a acionista portuguesa Pharol, antes Portugal Telecom SGPS, que possui participação de 22% na Oi.

Gontijo queria acelerar a aprovação de um acordo com detentores de bônus para converter cerca de R$ 25 bilhões em títulos em moeda estrangeira em uma participação acionária de 85% a 90% na Oi. A Pharol teria feito oposição ao acordo por preocupações com a diluição de sua participação e com a capacidade de participação dos acionistas em um eventual aumento de capital.

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