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Indústria acumula queda de 10,5% no ano

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No índice acumulado no ano, frente a igual período do ano anterior, a indústria mostrou queda de 10,5%, com perfil disseminado de taxas negativas, já que as quatro grandes categorias econômicas, 22 dos 26 ramos, 65 dos 79 grupos e 76,0% dos 805 produtos pesquisados apontaram redução na produção. Entre as atividades, veículos automotores, reboques e carrocerias (-26,1%) e indústrias extrativas (-15,0%) exerceram as maiores influências negativas na formação da média da indústria, pressionadas, em grande parte, pelos itens automóveis, caminhões, autopeças, veículos para transporte de mercadorias, chassis com motor para ônibus e caminhões, carrocerias para ônibus e caminhões, motores diesel para ônibus e caminhões e caminhão-trator para reboques e semirreboques, na primeira; e minérios de ferro e óleos brutos de petróleo, na segunda.

Outras contribuições negativas relevantes vieram de máquinas e equipamentos (-20,9%), metalurgia (-14,2%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-32,6%), de produtos de metal (-16,6%), produtos de borracha e de material plástico (-14,5%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-17,4%), produtos de minerais não-metálicos
(-12,6%), outros equipamentos de transporte (-24,1%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-12,2%), produtos têxteis (-14,6%), outros produtos químicos
(-3,9%) e móveis (-15,6%).

Por outro lado, entre as quatro atividades que ampliaram a produção nos quatro primeiros meses de 2016, a principal influência foi observada em produtos alimentícios (2,2%), impulsionada, em grande parte, pelo avanço na fabricação de açúcar cristal. Os demais resultados positivos foram registrados pelos setores de celulose, papel e produtos de papel (2,6%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (2,7%) e de produtos do fumo (12,6%), explicados, principalmente, pelos itens pastas químicas de madeira (celulose), no primeiro; medicamentos, no segundo; e cigarros, no último.

Entre as grandes categorias econômicas, os resultados nos quatro primeiros meses de 2016 tiveram menor dinamismo em bens de consumo duráveis (-26,5%) e bens de capital (-25,9%), pressionadas especialmente pela redução na fabricação de automóveis (-25,4%) e eletrodomésticos (-31,7%), na primeira; e de bens de capital para equipamentos de transporte (-25,9%), na segunda. Os segmentos de bens intermediários (-9,6%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (-2,8%) também assinalaram taxas negativas no índice acumulado do primeiro quadrimestre do ano, com o primeiro registrando recuo abaixo da magnitude observada na média nacional (-10,5%), e o segundo apontando a queda mais moderada entre as grandes categorias econômicas.

Em síntese, o setor industrial, em abril de 2016, mostra resultado positivo pelo segundo mês seguido, mas novamente tem predomínio de taxas negativas entre os ramos industriais investigados. Vale destacar que, mesmo com esses dois meses de crescimento, o total da indústria recuperou apenas parte da perda de 2,9% observada em fevereiro último e ainda encontra-se 20,3% abaixo do nível recorde alcançado em junho de 2013. Ainda na série com ajuste sazonal, permanecem os sinais de menor intensidade da atividade industrial, que ficam evidenciados na evolução do índice de média móvel trimestral que prossegue com a trajetória descendente iniciada em outubro de 2014.

No confronto com igual período do ano anterior, o setor industrial permaneceu com recuo tanto no índice mensal de abril de 2016 (-7,2%), vigésimo sexto resultado negativo consecutivo nesse tipo de comparação, como no índice acumulado no ano (-10,5%), com ambos mostrando perfil disseminado de taxas negativas entre as grandes categorias econômicas e as atividades pesquisadas, com destaque para as quedas vindas dos setores associados à produção de bens de consumo duráveis e de bens de capital.

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria.

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