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Petros deve dividir rombo de R$ 16,1 bilhões com 76 mil beneficiários

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Com déficit de R$ 22,6 bilhões em 2015, R$ 6,5 bilhões acima do limite de tolerância estabelecido por resolução do Conselho Nacional de Previdência Complementar, a Petros vai dividir a conta com os 76 mil empregados, aposentados e pensionistas da Petrobras a partir do próximo ano.

A análise da avaliação atuarial do Plano Petros Sistema Petrobras, referente a 2015, foi aprovada ontem (23), pelo Conselho Deliberativo da Petros, e nela consta um déficit de R$ 22,6 bilhões.

Como deverá ser excluído deste montante o limite de tolerância (Limite de Déficit Técnico Acumulado), que é de R$ 6,5 bilhões, restam ser equacionados R$ 16,1 bilhões, valor que será dividido igualitariamente entre os patrocinadores e os participantes e assistidos do plano, que ficarão com 50% cada, conforme regra paritária estabelecida na Constituição Federal por emenda constitucional.

A Petros deverá elaborar ainda este ano um Plano de Equacional de Déficit, que implicará na divisão dos R$ 16,1 bilhões entre todos os 76 mil beneficiados – 21 mil participantes ativos e 55 mil assistidos – todos sujeitos a risco previdenciário, atuariais e de oscilações de variáveis de mercado, o que, na avaliação da Petrobrás, “podem afetar a estimativa de obrigação atuarial e o patrimônio investido”.

Causas e prazo de pagamento

Em nota, a Petrobras informa que, com a aprovação da avaliação, será apresentado um estudo atuarial, que evidenciará as causas do déficit, bem como estabelecerá a forma e o prazo de pagamento. A estatal explicou, ainda, que, no equacionamento, “serão determinados os percentuais adicionais de contribuições a serem cobrados, ao longo do tempo, até o prazo máximo de aproximadamente 18 anos”.

A nota esclarece que o déficit apresentado já está contemplado nas demonstrações financeiras da Petrobras divulgadas ao mercado. Ainda em fase de conclusão, essas demonstrações contábeis auditadas da Petros para o exercício de 2015 estão em fase de conclusão, com prazo de envio à Superintendência Nacional de Previdência Suplementar (Previc) até 31 de junho deste ano.

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