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PIB americano sobe mais que o esperado, mas pode sofrer com Brexit

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A economia americana cresceu mais que o esperado no primeiro trimestre deste ano, conforme a terceira revisão do Produto Interno Bruto (PIB) do país divulgada hoje. Segundo o Departamento do Comércio, a maior economia do mundo cresceu 1,1% anualizado, desempenho acima do 0,5% da primeira estimativa e do 0,8% da segunda. Também foi maior que a projeção dos analistas, que trabalhavam com 1%.

Apesar da melhora, o número ainda é o menor em um ano e reflete uma desaceleração da economia americana, que fechou o ano passado com crescimento de 2,4%, mesma taxa de 2014. As projeções para este ano são de 2%, o que representa ainda um dos maiores períodos de crescimento da economia dos EUA. A MCM Consultores estima um crescimento de 1,8% neste ano.

Há agora também o receio de que a turbulência provocada pela saída do Reino Unido da União Europeia possa afetar o crescimento dos Estados Unidos, o que teria efeitos diretos nas demais economias mundiais, em especial as emergentes, como a brasileira. Ontem, a presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Janet Yellen, cancelou um debate em Portugal com o presidente do Banco da Inglaterra, Mark Carney.

A melhora do número do primeiro trimestre veio do setor externo, com as exportações americanas contribuindo para a atividade com 0,12 ponto percentual, ante queda de 0,21 ponto na estimativa anterior. Já o investimento privado melhorou, mas ainda está em queda, de 1,8%, ante 2,6% na primeira estimativa. A queda do preço petróleo afetou diretamente a economia, com uma retração de 86,1% no setor de exploração de petróleo e mineração.

O consumo das famílias, principal motor da economia americana, cresceu menos que o esperado nesta revisão, 1,5% anualizados em relação ao trimestre anterior, ante 1,9% nas primeiras prévias.

Para a MCM, apesar do crescimento maior nesta revisão, a desaceleração em relação ao trimestre anterior exige que se mantenha uma certa cautela sobre o cenário econômico americano, uma vez que neste ano não houve os efeitos do inverno rigoroso do ano passado nem  a valorização do dólar. Os dados do segundo trimestre indicam uma retomada da atividade ao longo do ano, mas a MCM não espera que o crescimento supere os 2% em 2016. Ainda assim, a consultoria não arrisca uma projeção para os juros americanos. “Mesmo com esse cenário gradual da atividade, o cenário de política monetária deve ser pautado pelos eventos econômicos e financeiros externos”, acredita a consultoria.

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