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SP: lojistas aguardam queda de quase 10% nas vendas do Dia dos Namorados

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Os lojistas da cidade de São Paulo esperam uma redução de 9,7% do faturamento com o Dia dos Namorados, na comparação com o ano passado. O difícil cenário econômico atual, com desemprego, juros elevados, maiores exigências nos crediários e alta inflação tem desmotivado a população a consumir nessa data comemorativa. A afirmação é da pesquisa feita pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio).

Diante de problemas financeiros, os consumidores estão assumindo uma postura mais conservadora na hora de gastar e passaram a priorizar o pagamento de dívidas em vez de presentear. Dos 1.122 consumidores ouvidos pela sondagem, 82,3% disseram que optariam por pagar as dívidas e não presentear os companheiros na data, caso tivessem de escolher entre um ou outro. É o maior índice registrado na série histórica, iniciada em 2011. Para as mulheres essa proporção atinge 87,7%.

O levantamento também revelou que 61,9% das pessoas que namoram pretendem comprar presentes no Dia dos Namorados, queda de 6,7 pontos porcentuais na comparação com o ano passado, quando 68,6% pretendiam presentear.

A crise econômica foi determinante para essa queda já que houve um aumento da proporção de entrevistados que afirmaram que não irão dar presentes por estarem em condições financeiras ruins ou endividados, 58,5%, ante 41% em 2015. O desemprego também foi um dos motivadores mais citados entre os que não desejam presentear: 6,6% não comprarão lembranças devido à falta de emprego, contra 6,1% vistos no ano anterior.

As expectativas pessimistas para as vendas deste ano refletiram diretamente no nível de estoques do varejo, já que 47% dos lojistas entrevistados afirmaram estar com um estoque menor em relação ao ano anterior. Em 2015, essa proporção era de 26%. Além disso, apenas 5% afirmaram ter contratado funcionários temporários.

Presentes mais baratos

O valor médio dos presentes também apresentou queda de 4,9%. Em 2015, o preço médio que o paulistano pretendia gastar com a data era de R$ 160. Hoje, esse valor caiu para R$ 152. Se descontada a inflação do período, os presentes deverão ter um valor real 15% abaixo do verificado no ano passado.

Com relação às formas de pagamento, mais de 77% dos consumidores querem pagar à vista, mas os lojistas afirmam que, na prática, o cartão de crédito acaba sendo o preferido e 66% dos consumidores devem utilizar esse modo de pagamento. Para a Fecomércio, as facilidades e o parcelamento acabam seduzindo muitos consumidores que estavam dispostos a pagar de imediato quando entraram na loja.

O levantamento mostrou ainda que 76,4% dos entrevistados costumam pesquisar antes de decidir qual presente comprar, sendo que 34% visitam até três estabelecimentos. Adicionalmente, 46,4% vão comprar o presente na véspera da data e 39,7% afirmaram já possuir o presente com uma semana de antecedência.

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