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Hoje o desempenho lá fora é suavemente positivo e a agenda é cheia. Internamente teremos o Banco Central divulgando a nota de crédito agora às 10h30 e mais tarde, às 16h00, o ministério do trabalho divulga o Caged, com os dados de emprego do mês. Lá fora destaque para o Fomc, que anunciará decisão às 15h00.

Após a ata do Copom divulgada ontem, o mercado vai consolidando a imagem da nova administração como conservadora, com os juros curtos abrindo gradualmente conforme Ilan se recusa a surpreender o mercado com um corte. O documento foi bem claro ao se referir à necessidade de disciplina fiscal, sem o qual não haverá espaço para a desejada expansão monetária. As medidas polêmicas da reforma da previdência e da PEC dos gastos poderão ser aprovadas este ano, cenário que se torna mais provável com a eleição de Rodrigo Maia como novo presidente da Câmara. Entretanto, as medidas são de longo prazo, não deverão ter impacto nos números em um futuro próximo e com isso não deverão influenciar as decisões do Copom nas próximas reuniões.

Lá fora tivemos bolsas asiáticas sem direção definida, com queda na China e alta no Japão, após nova perspectiva de pacote de estímulos no país. Aqui no ocidente, temos bolsas europeias negociando em alta. Na Alemanha, o índice GfK de confiança do consumidor veio melhor que o esperado, bem como o PIB do Reino Unido. O resultado da reunião do Fed reúne amplo consenso em torno da manutenção da taxa, entretanto o mercado cambial poderá ser afetado pelo tom do comunicado da casa. Em Nova York os futuros de índice operam até o momento no positivo e os contratos de petróleo negociam em queda, se aproximando cada vez mais da marca dos 40 dólares o barril.

No cenário corporativo divulgou resultado ontem após o pregão a Via Varejo, braço discricionário do Pão de Açúcar. A receita ficou estável na comparação anual, já a geração de caixa, medida pelo EBITDA, caiu 6,5%, fechando em R$ 229 milhões. O resultado financeiro foi negativo em R$ 260 milhões e foi fator importante para o prejuízo líquido da empresa, de R$ 89 milhões. O banco espanhol Santander também divulgou resultado, com queda esperada no lucro, particularmente afetada com custos de reestruturação no valor de 475 milhões de euros. A operação no Brasil voltou para o positivo, com melhora na lucratividade e também no câmbio, contribuindo com 492 milhões de euros para a matriz.

AGENDA

 

  • 08h00 FGV: Sondagem do Comércio – Julho
  • 09h30 EUA: encomendas de bens duráveis – Junho
  • 10h30 Banco Central: nota sobre operações de crédito de junho
  • 11h00 Dieese/Seade: Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de São Paulo – Junho
  • 11h00 CNI: Coeficientes de Abertura Comercial – 1º semestre de 2016
  • 11h00 EUA/NAR: vendas pendentes de imóveis – Junho
  • 11h30 EUA: DoE: estoques de petróleo bruto – Semana até 22 de julho
  • 15h00 EUA/Fed: decisão de política monetária
  • 16h00 Ministério do Trabalho: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) – Junho

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