A análise técnica é uma excelente ferramenta para quem quer fazer operações de compra e venda de ativos na bolsa de valores. Como você inclusive já deve saber, o mercado acionário é de renda variável. Logo, os preços das ações tanto podem subir quanto descer. E é exatamente por existir o risco de perda de parte do capital aplicado que surge a análise técnica, contribuindo para que o investidor reduza as chances de prejuízo e maximize as oportunidades de ganhos. Quer saber no que consiste essa análise e como ela pode ajudá-lo a fazer boas escolhas na bolsa de valores? Veja só:

O que é a análise técnica?

A análise técnica ou análise gráfica é, basicamente, um conjunto de conhecimentos que permite ao investidor identificar o movimento dos preços das ações. Esse tipo de análise geralmente é feito com o auxílio de plataformas gráficas, que mostram os preços das ações e os volumes financeiros negociados na bolsa. Um dos gráficos mais usados na análise técnica de ações é o de candlestick, que se parece com uma vela com pavio representando quatro marcações principais: o preço de abertura do ativo no pregão eletrônico da bolsa, o preço de fechamento, a cotação mínima e a cotação máxima de cada tempo analisado.

Como realmente funciona essa análise?

O conjunto de candlesticks em diferentes períodos (15 minutos, uma hora, um dia e assim por diante) forma figuras ao longo do tempo. E além de tais padrões gráficos, os analistas ainda trabalham com conceitos de tendência, suporte e resistência. As tendências dizem respeito ao movimento dos preços no gráfico, que pode ser de alta, de baixa, de consolidação ou congestão (quando os preços se estabilizam em um determinado patamar). O suporte representa uma espécie de barreira em que os preços param de cair. Já a resistência pode ser traduzida como um teto no qual as cotações das ações param de subir.

Vale lembrar que, nas tendências de alta e de baixa, os candles alinhados uns ao lado dos outros formam ondas, com topos e fundos. Em uma tendência de alta, por exemplo, os topos e fundos são ascendentes, enquanto em uma tendência de baixa são descendentes.

Além dos candlesticks, os analistas contam com alguns recursos nas plataformas gráficas para facilitar a avaliação do movimento dos preços das ações. Um desses recursos é, por exemplo, a média móvel das cotações, que pode ser calibrada em diferentes períodos e se ajusta à medida que os preços são apresentados no gráfico. Outros recursos são os indicadores técnicos, como o Índice de Força Relativa (IFR), as Bandas de Bollinger e por aí vai.

E para que serve a análise técnica?

A análise técnica serve como base para o investidor descobrir os momentos ideais de entrada e saída de uma operação de compra ou venda de ativos. Embora essa análise não proporcione 100% de acerto, com ela é possível tentar prever o movimento dos preços e, com isso, otimizar os ganhos de uma operação. Baseia-se na repetição do movimento dos valores, que reflete o comportamento dos compradores e dos vendedores no mercado de ações. Os investidores costumam guardar as cotações dos ativos e, com base nessa memória e em outros fatores, realizar operações semelhantes no decorrer do tempo.

A análise gráfica também serve para o investidor limitar as perdas de uma operação quando o movimento dos preços tende para a direção oposta à escolhida. Nesse caso, o investidor usa os gráficos para encontrar o preço do chamado stop loss, um limite de perda. Viu como a análise técnica pode contribuir para o gerenciamento de risco de quem faz operações na bolsa de valores?

Quer aprender mais dicas sobre como investir em ações e outras diversas aplicações? Faça o seu comentário no final do artigo que a ATIVA Investimentos te ajuda!