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Desemprego deve crescer até junho de 2017 e bater 12,3%, prevê Rosenberg

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As perspectivas para o mercado de trabalho brasileiro neste ano estão longe de ser animadoras, reforçadas pelos dados negativos de julho, quando a taxa de desemprego trimestral atingiu 11,6%, superando a taxa de 11,2% do trimestre encerrado em junho, avalia a consultoria Rosenberg Associados. Segundo a consultoria, o país ainda viverá nos próximos meses a combinação do forte desaquecimento da produção, que se traduz em queda no nível de ocupação e aumento a busca por trabalho, com a redução de renda.

O pico do desemprego deverá ocorrer em algum momento no primeiro semestre de 2017, “ainda que tenhamos alguma recuperação da atividade antes disso – já que o mercado de trabalho reage com grandes defasagens”, afirma a Rosenberg, que estima um desemprego de 12,3% na média do ano que vem. O relatório é assinado pela economista-chefe Thaís Marzola Zara e pelos economistas Rafael Bistafa e Leonardo França Costa.

A consultoria destaca nos dados do trimestre passado o nível de ocupação, calculado pela divisão entre o número de pessoas ocupadas pelo total de maiores de 14 anos, e que subiu pelo segundo mês consecutivo para 54,4%. Ou seja, dos potenciais trabalhadores, 54,4 apenas estavam trabalhando. O pessoal ocupado, de 90,5 milhões, caiu 1,8% em relação aos 90,7 milhões do trimestre encerrado em junho, em aceleração em relação à queda de 1,5% do trimestre passado.

Outro ponto importante, diz a consultoria, é o retorno do crescimento dos trabalhadores sem carteira assinada, de 1% em comparação com o mesmo trimestre do ano passado. Apesar da taxa discreta, o crescimento mostra a tendência de crescimento do trabalho informal.

Já a MCM Consultores observa uma queda no rendimento médio real dos trabalhadores de 2,8% sobre o mesmo trimestre do ano passado, ante 3,9% de queda no trimestre encerrado em junho. A consultoria estima que 0,7% dessa queda se deve à precarização do mercado de trabalho, ou seja, as pessoas estariam procurando ocupações com menor salário diante da falta de vagas em suas profissões.

Fonte: MCM Consultores

Segundo a MCM, os dados mostram que a deterioração do mercado de trabalho está longe do fim. Não apenas o desemprego se elevou, como a precarização do mercado de trabalho continua a dar sinais de estar perto de seu limite: o crescimento dos trabalhadores por conta própria tem se reduzido, o que contribui para uma queda maior dos ocupados. Além disso, alguns segmentos de serviços ainda resistem ao ajuste, o que pode se reverter nos próximos meses. O rendimento real familiar também segue em contração, o que estimula a entrada de mais gente no mercado de trabalho, mas também reduz as pressões inflacionárias.

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