O fluxo cambial positivo de US$ 1,297 bilhão registrado no Brasil no sétimo mês de 2016 foi 132,97% superior ao registrado em Julho de 2015. No sétimo mês do ano anterior, o fluxo cambial brasileiro ficou negativo em US$ 3,935 bilhões, resultado de um saldo comercial positivo de US$ 4,441 bilhões e de um saldo financeiro negativo de US$ 8,376 bilhões.
A ligeira piora no saldo comercial de 2016 (-7,87%) decorreu, principalmente, pela forte diminuição das importações (-25,75%) entre Julho de 2015 (US$ 13,248 bilhões) e Julho de 2016 (US$ 9,837 bilhões). As exportações também diminuíram fortemente de um ano para outro (-21,26%), de US$ 17,689 bilhões em Julho de 2015 para US$ 13,929 bilhões em Julho de 2016, sendo bastante preponderante para o resultado final.
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Já o saldo financeiro apresentou uma considerável melhora (66,64%) entre o sétimo mês de 2015 e o de 2016. A entrada de recursos no país através da compra de ativos financeiros brasileiros caiu 16,39% entre Julho de 2015 (US$ 36,258 bilhões) e Julho de 2016 (US$ 30,317 bilhões). Já a saída de recursos em decorrência da venda de ativos financeiros nacionais caiu 25,82% entre o sétimo mês de 2015 (US$ 44,634 bilhões) e o sétimo mês de 2016 (US$ 33,111 bilhões).
Cálculo do Fluxo Cambial
O cálculo do fluxo cambial brasileiro, saldo entre a entrada e a saída de dólares do país, é composto por dois tipos de contas: a conta comercial, na qual são fechados os contratos de câmbio para operações de exportação e importação, e a conta financeira, que inclui as demais operações de câmbio, como os investimentos estrangeiros diretos, os recursos para aplicações financeiras, as remessas de lucros e dividendos e os empréstimos tomados no exterior.