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MCM: quem espera Temer “radical” após impeachment vai se frustrar

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Quem espera uma mudança radical do presidente interino Michel Temer após a votação do impeachment de Dilma Rousseff, com mudanças de equipe e movimentações mais drásticas no Congresso para aprovar reformas, deve se frustrar. Pelo menos na análise da consultoria MCM.

Na avaliação da casa, diferente dos atuais boatos de mercado, a gestão que atualmente “pisa em ovos” frente às pressões políticas, não deverá radicalizar suas decisões como alguns analistas imaginam. “Acreditar em uma reforma ministerial ampla com os chamados notáveis no gabinete Temer no lugar dos atuais políticos é uma ilusão”, afirmam os economistas da MCM.

Segundo eles, a saída definitiva de Dilma já era dada como certa há bastante tempo pela classe política. As dificuldades de avanço da agenda fiscal são causadas pela fragmentação e pelo conflito de interesses presentes no Congresso, da força das corporações públicas junto à classe política e do jogo do toma-lá-dá-cá entre os políticos e o governo. Tais obstáculos já existiam durante a gestão da petista e deverão continuar vivos quando Temer se tornar presidente efetivo.

Em relatório, a MCM considera ainda que essas dificuldades serão mais complexas caso o governo Temer opte por se desconectar da classe política, considerando que depois do impeachment ele estará imune às pressões envolvendo o Executivo e o Congresso.

De acordo com os consultores, a forma como o governo tem conduzido as questões fiscais relevantes deve ser interpretada com cautela. “Nem tudo será mais fácil após o impeachment, a considerar como corretas as exigências de maiores prêmios por parte dos investidores”, afirmam.

Recentemente, o governo revisou para cima sua projeção de crescimento para o ano que vem, deixando de lado  a previsão do mercado, aponta o texto.

Para a MCM, o problema não é a nova estimativa em si, mas essa “peça de ficção danosa” à discussão orçamentária, que foi suspensa pelo ex-ministro Joaquim Levy e que devia ter sido mantida.

Durante a gestão de Levy, o critério para a definição das variáveis econômicas da elaboração do Orçamento Federal considerava a expectativa dos mercados para a taxa de crescimento do país. “Uma sacada de mestre, que pretendia fechar a porta para as famigeradas revisões da projeção da taxa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB), feitas pelos congressistas, sempre para cima, para facilitar a inclusão de maiores gastos no orçamento”, completam.

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