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Parente defende regras estáveis para investimentos no setor de petróleo

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O presidente da Petrobras (BOV:PETR4), Pedro Parente, defendeu hoje (1º) a estabilidade das regras do setor de petróleo, classificando de “absolutamente fundamental” para a indústria, que se caracteriza por investimentos elevados com prazo longo de retorno de até 15 anos, após aplicar recursos e começar a fazer perfurações à procura do produto.

“Estamos falando em estabilidade das regras do jogo em todos os campos, no regulatório e no tributário”, informou após receber, pela Petrobras, o prêmio Rio Export.

Pedro Parente afirmou que a necessidade de estabilidade das regras não se restringe ao governo federal, mas também no âmbito do governo estadual. Para o presidente, mudanças definidas no Rio de Janeiro podem influenciar os resultados dos próximos leilões do setor.

Brasília - Presidente da Petrobras, Pedro Parente, durante entrevista no Palácio do Planalto após encontro com o presidente interino Michel Temer (José Cruz/Agência Brasil)

Para Pedro Parente, a necessidade de estabilidade das regras não se restringe ao governo federalArquivo/José Cruz/Agência Brasil

“Certas regras estão causando bastante apreensão e preocupações do que pode acontecer nos próximos leilões em relação às áreas que estão na abrangência do estado do Rio de Janeiro”, disse.

Além da estabilidade das regras do setor, o presidente falou sobre a necessidade de o Brasil voltar a ter um bom ambiente geral de negócios e confiança na economia. “Ambiente geral de negócios, estabilidade das regras do jogo e confiança na economia para nós são coisas que certamente virão e, com isso, vamos ver um outro quadro no nosso país. Como já se registrou aqui, a gente começa a ver sinais importantes de, pelo menos dizer, que paramos de piorar. Vamos voltar a melhorar e a ter realmente a situação que realmente este país merece”, acrescentou.

No fim do ano passado, o governo estadual sancionou lei criando o Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) na produção de petróleo com alíquota de 18%. Também foi criada uma taxa de fiscalização ambiental.

Durante a cerimônia de entrega do prêmio, na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), no centro do Rio, Parente lembrou que amanhã (2) completa dois meses na presidência da empresa e elogiou o quadro de funcionários, que, segundo ele, foi atingido pelas denúncias de corrupção.

“É uma empresa construída por um extraordinário quadro de colaboradores, um deles presente aqui, que é Solange Guedes, diretora de Exploração e Produção. Outros diretores, como a Solange, também funcionários de carreira da empresa, têm mais de 30 anos de operação na Petrobras. Quero fazer esse registro, porque, se tem alguém muito machucado com a crise que a empresa passou nos últimos anos, com espetáculos horrorosos de corrupção, certamente foi a imensa maioria dos nossos colaboradores, que é honesta, dedicada, competente e comprometida com a empresa”, destacou.

Firjan

Essa foi a 19ª edição do prêmio Rio Export, criado pela Firjan para valorizar e estimular o desempenho das indústrias do estado do Rio de Janeiro nas relações com o mercado externo. Neste período, foram homenageadas mais de 70 empresas.

De acordo com a Firjan, em 2015 o Rio de Janeiro foi o quarto estado com mais exportações no país, com 8,9% de participação. Nos seis primeiros meses de 2016, mesmo com queda no total das exportações, a venda de produtos industrializados para o mercado externo registrou crescimento de 4%, na comparação com o mesmo período do ano passado.

Conforme a Firjan, pela primeira vez desde 2006, as exportações de produtos industrializados superaram as exportações de produtos básicos.

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