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Varejo paulista tem queda de 5,9% no faturamento em 12 meses, aponta Fecomercio

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O faturamento real do comércio varejista paulista atingiu R$ 46,1 bilhões no mês de maio. Trata-se do menor resultado para o mês nesta década. Segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), a retração foi de 4,5% em relação ao mesmo período de 2015, quando a receita foi de R$ 48,2 bilhões. No acumulado de 12 meses, a queda foi de 5,9%. Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) divulgada hoje.

Entre as 16 regiões analisadas pela Fecomercio, apenas Araraquara (2,5%), Litoral (1,6%), Guarulhos (1,2%) e Taubaté (0,7%) apresentaram aumento nas vendas no Estado de São Paulo em relação a maio de 2015. Os piores desempenhos do mês ficaram por conta das regiões de Osasco (-17,2%), Bauru (-7,8%), ABCD (-6,7%) e Capital (-5,7%).

Setor de vestuário tem o pior desempenho

Das nove atividades pesquisadas, apenas três apresentaram crescimento em maio na comparação com o mesmo mês de 2015. Entre os destaques positivos estão os setores de farmácias e perfumarias (10,3%), autopeças e acessórios (6,8%) e supermercados (2,2%), que juntos amenizaram a queda geral em 1,5 ponto porcentual.

Já os setores de lojas de vestuário, tecidos e calçados (-15,8%), eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (-14,9%), materiais de construção (-13,2%) e lojas de móveis e decoração (-10,5%) registraram os piores desempenhos em maio e, em conjunto, colaboraram negativamente para o índice geral.

Autopeças apresentam crescimento

De acordo com a Fecomercio, os resultados de maio vieram alinhados com as expectativas da entidade. A projeção para o mês incluía também a diminuição das vendas nas atividades onde, sazonalmente, a data costuma apresentar crescimento, como a de vestuário. Os demais segmentos acompanharam a queda do comércio paulista. Como destaque positivo, a Fecomercio aponta as lojas de autopeças, que exibiram crescimento expressivo beneficiando-se da forte queda na venda de automóveis novos e a consequente necessidade maior de reparos nos carros usados.

Melhora é esperada nos próximos meses

Ainda segundo o relatório divulgado pela Federação, a expectativa para o setor nos próximos meses é de uma série de crescimentos até outubro. Segundo a Fecomercio, o varejo paulista deve encerrar o ano de 2016 com queda próxima de 1%. No segundo semestre do ano passado, as quedas do faturamento se tornaram mais intensas, passando de uma média de -4,0% registrada nos seis primeiros meses para -8,8% na segunda metade de 2015, com pico de -12,2% em setembro.

Na visão da Fecomercio, a concretização das altas esperadas para o segundo semestre serão um sinal de esgotamento do processo recessivo no setor, mesmo que não existam elementos que assegurem o processo de recuperação.

Capital tem resultado pior que a média do estado

As vendas do comércio varejista da capital paulista atingiram R$ 14,6 bilhões em maio, queda de 5,7% na comparação com o mesmo mês de 2015. O desempenho da cidade de São Paulo foi o quarto pior entre todas as regiões do Estado. Com o número de maio, o varejo paulistano alcança o menor faturamento para maio desde 2009, R$ 879 milhões abaixo do registrado no mesmo mês do ano passado.

Seis das nove atividades analisadas apresentaram queda nas vendas em maio na comparação com o mesmo mês de 2015, com destaque para lojas de vestuário, tecidos e calçados (-18,2%), materiais de construção (-14,5%) e eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (-10,6%), que juntas, colaboraram negativamente para o resultado geral com 4,2 pontos porcentuais.

Por outro lado, três atividades cresceram no período e evitaram um resultado pior: farmácias e perfumarias (12,5%), autopeças e acessórios (4,4%) e supermercados (1,3%). Juntos esses segmentos contribuíram com 1,4 ponto percentual para o resultado geral.

Para a Fecomercio, é preocupante ó resultado do setor de vestuário quando tradicionalmente o Dia das Mães alavanca as vendas do segmento. Na visão da Federação, a capital parece sofrer maior impacto dos crescentes índices de desemprego, ao mesmo tempo em que parece ainda não se beneficiar com os aumentos das exportações.

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