Os EUA disseram que, inadvertidamente, bombardearam as forças do governo sírio quando pensavam estar alvejando posições do Estado Islâmico, mas disseram que haviam alertado a Rússia a respeito da operação, em uma declaração do Comando Central dos EUA.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia, por sua vez, disse que os EUA e a coalizão não forneceram qualquer aviso-prévio a Moscou antes do ataque a Deir Ez-Zor. O bombardeio, feito por dois caças F-16 e dois aviões de ataque A-10, deixaram 80 soldados sírios mortos.
O Ministério das Relações Exteriores sírio fez eco a Moscou na convocação de uma reunião emergencial para que o Conselho de Segurança possa condenar oficialmente os ataques aéreos da coalizão contra as posições do Exército sírio.
A Síria tem sustentado há tempos que os ataques aéreos liderados pelos norte-americanos no espaço aéreo do país são ilegais porque o governo Assad nunca convidou Washington a intervir.
Os ataques acontecem cinco dias após o início do cessar-fogo mediado pela Rússia e pelos EUA. Em comunicado, Moscou disse que os Estados Unidos eram responsáveis pelo colapso iminente do acordo.
A missão da Nova Zelândia, que está na presidência do Conselho de Segurança da ONU durante o mês de setembro, anunciou que a reunião convocada pela Rússia começou às 19h30 no horário de Nova York (20h30 no horário de Brasília). As consultas serão feitos a portas fechadas.