Coelho disse à imprensa após participar de uma reunião do Conselho Empresarial de Energia Elétrica da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), centro da capital fluminense. Segundo ele, estão previstos ainda um leilão de áreas do pré-sal unitizadas (processo que determina a unificação da produção de um campo que extrapola o limite de um bloco) e um de pós-sal serão feitos até meados do primeiro semestre do ano que vem.
A expectativa de Bezerra Coelho é a votação na Câmara dos Deputados da lei que muda o regime de exploração do pré-sal ocorra em outubro e que espera que até o fim de outubro seja definida a ampliação do regime especial de isenções fiscais do setor de petróleo.
O leilão do pré-sal deve ofertar quatro áreas contíguas a campos já descobertos, cujas reservas se extendem para fora da área concedida, que são os campos de Gato do Mato, na Bacia de Campos, e Carcará, Tartaruga Verde e Sapinhoá, na Bacia de Santos. O ministro não quis revelar valores, mas disse que é importante que a arrecadação com os leilões, são os investimentos futuros.
“Acho que o valor deve dar mais do que estimamos. A estimativa é bem realista, mas acho que daqui para lá conseguiremos animar a indústria”, disse Coelho, que não quis revelar números. “Mais importante do que os valores do leilão são os valores que vêm depois. Estamos falando de bilhões e bilhões em geração de emprego, renda, construção, equipamento e serviços”.
Este será o segundo leilão de áreas do pré-sal, depois de Libra, que foi feito em 2013.