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Ibovespa cai 1,7% com Deutsche e cenário externo; dólar sobe 1%

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Uma reportagem da agência de notícias Bloomberg informou que bancos e gestores de fundos americanos estariam zerando contratos e aplicações com o banco alemão, o que poderia levar a um enfraquecimento de sua saúde financeira e representaria risco também para seus parceiros nos EUA.

O Deutsche está preocupando os mercados desde que foi multado pelas autoridades americanas em US$ 14 bilhões no começo do mês por operações irregulares no mercado de títulos imobiliários.

Só três altas no Ibovespa

O Índice Bovespa encerrou o dia em baixa de 1,69%, aos 58.350 pontos, com um volume negociado de R$ 6,335 bilhões, abaixo da média do ano, de R$ 7 bilhões. Apenas três papéis dos 58 do Ibovespa fecharam em alta, o que dá uma ideia do ânimo do mercado. Subiram as ações preferenciais (PN, sem voto) séria A da Suzano Papel (BOV:SUZB5), 2,51%, as ordinárias (ON, com voto) da concorrente Fibria (BOV:FIBR3), 1,97%, e as PNA da petroquímica Braskem (BOV:BRKM5), 0,51%.

Já as quedas foram lideradas por Estácio ON (BOV:ESTC3), 4,01%, Qualicorp ON (BOV:QUAL3), 3,67%, Embraer ON (BOV:EMBR3), 3,33% Lojas Renner ON (BOV:LREN3), 3,18% e Itaúsa PN (BOV:ITSA4), 2,90%.

Entre os papéis de maior peso no índice, Itaú Unibanco PN (BOV:ITUB4) perdeu 2,55% e Bradesco PN (BOV:BBDC4), 1,66%. Petrobras PN (BOV:PETR4) caiu 3,03% e a ação ON (BOV:PETR3), 1,7%. Vale ON (BOV:VALE3) recuou 1,1% e seu papel PNA (BOV:VALE5), 1,58%.

Bolsas na Europa sobem, exceto DAX

A preocupação do Deutsche teve maior impacto nos bancos americanos e no mercado alemão. O Índice DAX, de Frankfurt, caiu 0,31%, enquanto outras bolsas da região subiram. O Stoxx 50 fechou praticamente estável, com alta de 0,02%, enquanto o Financial Times ganhava 1,02% e o CAC, de Paris, 0,26%. A alta acompanhou a melhora da confiança na zona do euro em setembro, com o índice passando de 103,5 para 104,9 pontos, quando os analistas esperavam estabilidade.

A alta do petróleo também ajudou as bolsas da Europa, com o barril do tipo WTI, negociado em Nova York, ganhando 1,42%, para US$ 47,72, e o Brent, de Londres, 0,76%, para US$ 49,06%.

EUA, queda com bancos

Já as bolsas americanas fecharam o dia em baixa, com o Dow Jones perdendo 1,07%, o Standard & Poor’s 500, 0,93% e o Nasdaq, 0,93% também. Ações de bancos e tecnologia puxaram os índices para baixo, segundo agências internacionais.

O mercado acompanhou hoje a terceira prévia do PIB americano no segundo trimestre, que subiu 1,4% em termos anualizados, ligeiramente acima da expectativa do mercado de 1,3%, e do 0,8% do primeiro trimestre do ano. Houve melhora também em relação à primeira prévia, de 1,2%, e à segunda, de 1,1%. Com isso, segundo o Banco Fator, a trajetória de desaceleração do crescimento americano dos últimos quatro trimestres se reverteu.

A melhora o PIB foi puxada pelos investimentos, que caíram menos, de 9,7% da segunda prévia para 7,9% na terceira, e pelo setor externo, com o crescimento passando de 1,2% para 1,8%. Já a inflação dos gastos pessoais do consumidor (PCE), indicador usado pelo Federal Reserve, acelerou para 2% anualizados, ante 0,3% da prévia anterior e já na meta do banco central americano.

Juros e dólar sobem no Brasil

No Brasil, os juros voltaram a subir com sinais negativos das contas públicas, que fecharam agosto piores do que o esperado. O déficit primário do governo central, que reúne Banco Central, Previdência e Tesouro ficou em R$ 20,345 bilhões no mês passado, acima dos R$ 19 bilhões esperados pelo mercado e dos R$ 5 bilhões do mesmo mês do ano passado. No ano, o déficit está em R$ 71,4 bilhões, ante R$ 13,964 bilhões do ano passado.  E, em 12 meses, atinge R$ 172,195 bilhões, superando a meta do governo para o ano, de R$ 170,5 bilhões, observa o Banco Fator.

Ao mesmo tempo, o IGP-M de setembro teve uma pequena aceleração, fechando o mês em alta de 0,20%, ante 0,15% do mês passado.

Essas más notícias fizeram a projeção dos contratos futuros de DI na BM&FBovespa subir. O contrato para janeiro de 2017 passou de 13,75% para 13,77%. Para janeiro de 2018, a taxa subiu de 12,18% para 12,23% e, para janeiro de 2019, de 11,61% para 11,65%. Já para 2021, a taxa subiu de 11,56% para 11,65%.

Já o dólar comercial encerrou o dia em alta, de 1,05%, vendido a R$ 3,255. O dólar turismo ficou estável, em R$ 3,39. O Banco Central (BC) fez hoje seu leilão diário de US$ 250 milhões em contratos de swap cambial reverso, que equivalem à compra de moeda americana. Já amanhã, último dia do mês, não deve haver leilão de swaps, mas sim de linhas internacionais. Serão dois leilões de até US$ 4 bilhões.

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