O Índice Bovespa encerrou o dia em alta, ignorando os mercados internacionais e o petróleo, que fecharam em queda. O índice subiu 0,42%, para 57.059 pontos, com R$ 6,779 bilhões negociados, perto da média do ano, de R$ 7 bilhões.

Os mercados ensaiaram uma recuperação depois das fortes quedas de ontem, pelo receio de alta dos juros americanos e pela queda dos preços do petróleo. Porém, a divulgação de aumento dos estoques de combustíveis nos Estados Unidos e notícias de que a Líbia pretende retomar sua produção derrubaram os preços. O petróleo do tipo WTI caiu 2,9%, para US$ 43,58 o barril, enquanto o tipo Brent, de Londres, recuou 2,7%, para US$ 45,85 o barril.

Apesar da queda do petróleo, as ações da Petrobras subiram (BOV:PETR3) 0,88% a ordinária (ON, com voto) e (BOV:PETR4) 0,77% a preferencial (PN, sem voto). As ações da Vale também subiram (BOV:VALE5) 2,24% a PNA e (BOV:VALE3) 2,27% a ON, apesar de o minério de ferro ter caído 1,2% na China.

As maiores quedas do Ibovespa foram de Qualicorp ON (BOV:QUAL3) 2,54%, Suzano Papel PNA (BOV:SUZB5), 2,16%, Localiza ON (BOV:RENT3), 1,44% e Kroton ON (BOV:KROT3), 1,41%. As maiores altas foram lideradas por Bradespar PN (BOV:BRAP4), 3,70%, que aplica em ações da Vale, seguida por Sabesp ON (BOV:SBSP3), 2,78%, Cyrela Realty ON (BOV:CYRE3), 2,52% e as ações da Vale.

No mercado cambial, o dólar comercial fechou em alta de 0,81%, aos R$ 3,344 para venda, acompanhando ainda a turbulência externa dos mercados. A alta recente da moeda, que estava perto dos R$ 3,20 na semana passada, fez o Banco Central (BC) reduzir pela metade o volume diário de swaps cambiais reversos, de US$ 500 milhões para US$ 250 milhões.