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O dólar está mesmo muito volátil?

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Planejar orçamentos a partir de variáveis como a taxa de câmbio já foi coisa muito difícil.  Em momentos de grande incerteza global e de crises domésticas que chegavam a sinalizar o final dos tempos, os agentes econômicos projetavam oscilações do real superiores a 60% no ano, em particular em 2002 e 2008. Isso significa que nesses momentos a moeda oscilou, na média de vinte pregões, algo como quatro ou cinco vezes mais do que oscila agora.

Veja o gráfico da volatilidade diária do real/dólar:

Ainda assim, depois de bater patamares bem baixos, entre 5% e 10% em 2012 e 2013, a moeda voltar a presentar um grau de oscilação entre 10% e 15%. Ainda que apresente motivos para constar nas manchetes de jornais e sites especializados, a volatilidade não sinaliza muita incerteza para o horizonte de planejamento empresarial. Ao contrário, no patamar que estamos, próximos a 13% a.a., os agentes econômicos conseguem se proteger das incertezas cambial de forma bem barata.

Além disso, ou talvez por conta disso, a tendência do dólar ainda é de queda em relação ao real, veja o gráfico:

No auge da crise o dólar bateu os R$ 4,20 e hoje se mantém, ao menos desde julho passado, abaixo dos R$ 3,30. Se levarmos em conta, adicionalmente, que os saldos do balanço de pagamentos estão bem comportados, sinalizando relativo equilíbrio no saldo de transações correntes e forte entrada de capitais, mantemos a avaliação de que o dólar deve cair ainda mais. Mesmo que os juros dos EUA subam em novembro (e não agora em setembro!), o diferencial entre as taxas de mundo, que estão próximas a zero, e a nossa, que ficará por muito tempo acima dos 14%, trará uma enxurrada de divisas e, com ela, uma queda do dólar que poderá chegar aos R$ 2,80.

Nesse movimento, de valorização do real, devemos manter o padrão de oscilações mensais que sempre tivemos, veja o gráfico:

Ele nos mostra as variações mensais do real/dólar. Ainda que a tendência seja de alta ou de baixa, não são poucos os meses em que as oscilações superam os 5%. E isso é bastante para qualquer posição que os agentes queiram manter.

 

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