O prefeito Eduardo Paes disse que não se trata de municipalização do serviço, apenas de ajuda financeira. “Tem muita gente que precisa deles para se alimentar todos os dias. Este é um programa que existe há muito tempo e que, por causa da crise do estado, passa por dificuldades. Não vamos pagar a dívida que existe. O governo do estado vai continuar administrando. A diferença é que, a partir de agora, os valores serão pagos pela prefeitura até o fim do ano.”
A prefeitura também pretende ajudar com parte dos custos do café da manhã oferecido pelo governo do estado nas estações da Supervia de Santíssimo e de Campo Grande.
As 16 unidades do Restaurante Cidadão do governo do Rio de Janeiro oferecem cerca de 10 mil cafés da manhã e 23 mil refeições no estado ao preço unitário de R$ 2. Em julho passado, cinco restaurantes Cidadão foram fechados por falta de repasse do governo aos gestores do serviço.
O município já tinha assumido, desde novembro de 2015, os gastos com as bibliotecas parque da cidade e, este ano, os hospitais Albert Schweitzer, em Realengo, e Rocha Faria, em Campo Grande, ambos na zona oeste.