As operações de compra de títulos federais poderão ser feitas das 9 da manhã às 5 da manhã do dia seguinte. No fim de semana, as compras começam às 9 horas de sexta-feira e vão até as 5 de segunda-feira.
Já os resgates poderão ser pedidos das 18 às 5 horas do dia seguinte. Apenas na quarta-feira de reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que define a taxa de juros básica, os resgates são suspensos, com exceção dos papéis atrelados à Selic, as LFT.
Para investir no Tesouro Direto é preciso ter conta em uma corretora e transferir o dinheiro para ela. É o próprio cliente que escolhe quais papéis quer comprar e fecha negócio pelo site da corretora. Os valores começam com frações de 0,01 ou 1% do valor de cada título.
Os juros do Tesouro Direto caíram nas últimas semanas, acompanhando as projeções do mercado após o Banco Central indicar que a inflação está convergindo para a meta de 4,5% nos próximos anos. Os juros dos papéis atrelados à inflação, as NTN-B, que chegaram a pagar 7% ao ano mais IPCA, ofereciam hoje 5,79% reais ao ano para o vencimento 2035, com pagamento apenas no final. Já para 2024, a taxa era de 5,87% mais inflação.
Os papéis prefixados, as LTN, pagavam para 2023 juros de 11,64% ao ano. Para 2019, prazo mais curto, a taxa era de 11,64% ao ano.
Ao comprar os papéis, o investidor paga a taxa de corretagem da corretora pelo negócio e uma taxa de custódia, anual, que influenciam no resultado final da aplicação. Da mesma forma, há o pagamento de imposto de renda sobre os ganhos, que vão de 22,5% até seis meses até 15% após dois anos.
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