O CMN também ampliou os débitos que podem ser renegociados. Até agora, podiam ser refinanciados apenas financiamentos contratados até 31 de dezembro de 2014. Com a mudança, os empréstimos contratados em 2015 também poderão entrar na renegociação. O conselho autorizou ainda que os associados de cooperativas de transporte peçam o refinanciamento.
Apesar de reabrir o prazo e ampliar o escopo da renegociação, o CMN subiu os juros da linha de crédito. O refinanciamento, que antes cobrava Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) mais 1,5% ao ano, passará a cobrar TJLP mais 2,5% ao ano.
A mudança, segundo o Tesouro, permitirá a economia de R$ 353,9 milhões em gastos de equalização (recursos que cobrem a diferença entre os juros subsidiados e as taxas de mercado). Desse total, R$ 82,8 milhões seriam economizados em 2017; e R$ 122,3 milhões, em 2018.