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Com crise local, empresas buscam recursos no exterior e captações crescem 136% no ano

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As captações externas têm sido a principal fonte de recursos para as empresas brasileiras neste ano, conforme dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Em relatório mensal, a entidade informa que duas empresas lançaram papéis no exterior, o frigorífico Minerva, que levantou US$ 1 bilhão em bônus, e a BR Foods, também do ramo de alimentos, com US$ 500 milhões. Foi a maior captação externa no terceiro trimestre desde 2005, com US$ 7,9 bilhões, equivalentes a R$ 25,8 bilhões. O número já vinha forte desde o segundo trimestre, quando as empresas brasileiras trouxeram do exterior US$ 9,6 bilhões.

Com isso, as captações externas passaram a acumular US$ 19 bilhões no ano, valor 136% superior ao do mesmo período do ano passado, de US$ 8 bilhões. Em reais, esse valor captado equivale a R$ 67,3 bilhões, superando os R$ 52,4 bilhões das captações locais. A maioria das ofertas não foi de instituições financeiras, como geralmente ocorrer, mas de empresas (84,2%) e do Tesouro Nacional, com 15,8% das operações.

No mercado local, captações com títulos de dívida e ações foram pouco expressivas em setembro, com a Linx emitindo R$ 444 milhões em ações e outras empresas levantando R$ 733,7 milhões em títulos de dívida e securitizações. Os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) lideraram, com três operações que somaram R$ 312 milhões, enquanto as debêntures somaram R$ 232 milhões. As captações em fundos de investimento em direitos creditórios (Fidc) e novas promissórias levantaram apenas R$ 61 milhões e R$ 130 milhões, respectivamente, segundo a Anbima.

No ano, as ofertas de ações somaram R$ 6,7 bilhões, quase um terço dos R$ 17,4 bilhões do mesmo período do ano passado. Foram sete operações, em sua maioria para levantar capital de giro para as companhias, com 64,5% do total. Outros 23,1% foram para redução de dívidas e 8,4% para compra de ativos, além de 4% para compra de participações acionárias. Ninguém captou, portanto para investimento ou ampliação de produção, reflexo da crise que aumenta a capacidade ociosa das companhias.

Na renda fixa local, que reuniu R$ 45,7 bilhões no ano, excluindo as emissões de debêntures de leasing, de R$ 20 bilhões, 66,5% foram via debêntures, enquanto CRI movimentaram 16,4%, notas promissórias 10,3% e Fidcs 6,8%. No mesmo período do ano passado, foram realizadas R$ 64 bilhões em operações de renda fixa, excluindo R$ 10 bilhões de debêntures de leasing.

 

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