Os investidores estrangeiros tiraram R$ 1,965 bilhão da Bovespa em setembro, o segundo mês seguido de saída de recursos externos da bolsa brasileira. Em agosto, saíram R$ 2,247 bilhões, depois de dois meses de entradas em junho e julho. Mas, mesmo com a continuidade da saída em setembro, o saldo dos investidores estrangeiros na bolsa brasileira de ações ainda está positivo, em R$ 13,043 bilhões, segundo dados da BM&FBovespa.
Mais de metade do volume
A saída dos estrangeiros explica o fraco desempenho do mercado brasileiro de ações em agosto e setembro, quando o Índice Bovespa subiu 1% e 0,8% apenas, respectivamente. Os estrangeiros são responsáveis pelo destino da bolsa brasileira, uma vez que são os maiores investidores do mercado, com mais de 50% do volume negociado em ações. Em setembro, eles responderam por 51,2% do volume negociado, ou seja de cada R$ 100 comprados ou vendidos em ações, R$ 51,20 eram de estrangeiros. No ano, a média está em 52,9%.
Pessoas físicas, 19%
Também as pessoas físicas aumentaram sua participação no mercado acionário, respondendo por 19% do volume negociado, ante uma média no ano de 16,9%. No ano passado, a fatia das pessoas físicas era de 13,7%. As pessoas físicas se aproximam em termos de importância para o mercado de ações brasileiro dos institucionais , que representaram 23,1% do volume negociado em setembro, menos que a média do ano, de 24,6%.
Volume caiu em setembro
O volume negociado no mercado de ações também caiu em setembro, para R$ 6,630 bilhões por dia, 9,4% abaixo da média de agosto, de R$ 6,630 bilhões, que já tinha sido baixa. Com isso, a média negociada por dia no ano caiu para R$ 7 bilhões, 4,5% abaixo dos R$ 7,332 bilhões do ano passado.
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