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Ibovespa sobe 1% com Petrobras e acumula 5,8% no mês; juros e dólar têm alta

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Com a alta de hoje, o Ibovespa acumulou alta de 1,08% na semana, 5,83% no mês, 42,49% no ano e 32,24% em 12 meses.

Estrangeiros trouxeram R$ 2,2 bi para a Bovespa

A alta deste mês está sendo impulsionada pelos investidores estrangeiros, que já trouxeram para a bolsa brasileira R$ 2,249 bilhões, elevando o total no ano para R$ 15,292 bilhões. Os estrangeiros respondem por 52,8% do volume negociado na Bovespa em ações neste ano, e 51,1% em outubro. Já as pessoas físicas seguem aumentando sua participação e respondem por 18,1% do volume em outubro e 16,9% no ano.

Petrobras negocia 14% do volume do dia e Cielo, 9%

O volume negociado no dia foi expressivo, R$ 9,065 bilhões, superando a média de R$ 7 bilhões por dia no ano. Petrobras foi destaque, com seus dois papéis respondendo por 14% do volume do dia, ou R$ 1,264 bilhão. Outro destaque do mercado foi Cielo ON (BOV:CIEL3), que movimentou R$ 827 milhões, ou 9,15% do mercado, o segundo maior volume do dia, depois que o presidente da empresa, Rômulo de Mello Dias, saiu para trabalhar no Bradesco.

Petrobras em alta

A ação ON (ordinária, com voto) da Petrobras (BOV:PETR3) subiu 2,29% e a preferencial (BOV:PETR4) (PN, sem voto), 3,17%. A ação PN atingiu R$ 16,26, o maior preço desde 21 de outubro de 2014 e a ON, R$ 17,836, maior desde 16 de outubro de 2014.

Nova política de preços

O mercado gostou da nova política de preços da estatal, que vai baixar os preços da gasolina e do diesel a partir de amanhã. Para analistas, a política significa menor interferência do governo nas decisões da empresa e uma garantia de que ela não será usada para controlar a inflação como no passado, a custa de prejuízos para investidores.

Inflação na China ajuda Vale

As ações da Vale também subiram, acompanhando os preços do minério em alta na China . A ação PNA (BOV:VALE5) da mineradora subiu 1,85% e a ON (BOV:VALE3), 1,52%. Na China, os dados de inflação vieram melhores que o esperado, com o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) subindo 1,9% em setembro em relação ao mesmo mês do ano passado, acima do 1,6% esperado pelo mercado e do 1,3% de agosto. Já os Preços ao Produtor (PPI) saíram de deflação de 0,8% para alta de 0,1%, ante expectativa de nova deflação de 0,3%. Foi o primeiro resultado positivo do PPI chinês desde 2012, segundo o Banco Fator.

Os papéis dos bancos também subiram, com Itaú Unibanco PN (BOV:ITUB4), maior peso no Ibovespa, em alta de 1,90%. Bradesco PN (BOV:BBDC4) subiu 0,81% e Banco do Brasil ON (BOV:BBAS3), 2,61%.

Braskem lidera altas e Cielo, baixas

As maiores altas do Ibovespa foram de Braskem PNA (BOV:BRKM5), com 3,73%, seguida de CSN ON (BOV:CSNA3), com 3,44%, Bradespar PN (BOV:BRAP4), 3,27% e Petrobras PN (BOV:PETR4), 3,17%. Braskem pode se beneficiar da política de preços menos engessada da Petrobras, que poderá reduzir margens com os grandes clientes já que terá mais ganhos no varejo. Já as maiores baixas foram de Cielo ON (BOV:CIEL3), 3,53%, WEG ON (BOV:WEGE3), 2,35%, Localiza ON (BOV:RENT3), 1,92% e Sabesp ON (BOV:SBSP3), 1,77%.

Braskem lidera altas na semana com 11,6%

Na semana, a maior alta foi da Braskem PNA (BOV:BRKM5), que subiu 11,6%. Marfrig ON (BOV:MRFG3) ganhou 7,64%, Petrobras PN (BOV:PETR4), 6,55%, Rumo Logística ON (BOV:RUMO3) 6,30%, Energias do Brasil ON (BOV:ENBR3), 5,77% e Petrobras ON (BOV:PETR3), 5,60%.

Já as maiores quedas da semana foram de Telefônica do Brasil, 7,24%, pela troca de comando da empresa, com a saída do presidente-executivo Amos Genish, seguida de Usiminas PNA (BOV:USIM5), 5,07%, BR Foods ON (BOV:BRFS3), 4,53%, Cielo ON (BOV:CIEL3), 3,18%, também pela troca de comando, e Weg ON (BOV:WEGE3), 3,11%.

Yellen não assusta, mas Rosengreen sim

Nos EUA, a fala da presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Janet Yellen, ficou muito concentrado na análise teórica da retomada da demanda e da economia e não chegou a pressionar os mercados. Quem fez isso foi Eric Rosengreen, presidente do Fed de Boston, que discursou no mesmo evento. Ele votou na última reunião pela alta dos juros, mas foi voto vencido, e alertou que o risco de aquecer demais a economia e ter de reverter a recuperação mantendo os juros baixos por muito tempo é grande.

Juros de 10 anos chegam a 1,80% e dólar sobe

A fala de Rosengreen ajudou a puxar os juros americanos, que fecharam, nos papéis de 10 anos do Tesouro, em 1,802% ao ano, em alta de 0,058 ponto percentual. O juro impulsionou também o dólar, que subiu em relação ao euro, cotado a US$ 1,0972, e o iene, que se desvalorizou para 104,17 ienes por dólar.

Bancos seguram bolsas americanas

Apesar da alta do dos juros, as bolsas americanas fecharam em alta, puxadas pelos papéis de bancos, depois dos resultados acima do esperado divulgados por J.P. Morgan, Citigroup e Wells Fargo. As ações financeiras no Standard & Poor’s 500 subiram 1,5%, segundo o The Wall Street Journal. O Índice Dow Jones subiu 0,2%enquanto o S&P 500 ganhou 0,1%, mesmo percentual do Nasdaq.

As vendas no varejo nos EUA também ajudaram com alta de 0,6% em setembro em relação ao mês anterior.

Europa segue em alta

Já na Europa, as bolsas fecharam em alta, recuperando parte das perdas da semana. O Índice Stoxx 50 ganhou 1,69%, enquanto o Financial Times subiu 0,51%. O DAX, de Frankfurt, subiu 1,60% e o CAC, de Paris, 1,49%.

Petróleo cai

O petróleo fechou em ligeira baixa, com o barril do tipo WTI negociado em Nova York em queda de 0,18%, para US$ 50,35. Já o tipo Brent, de Londres, recuou 0,15%, para US$ 51,95.

No Brasil, juros caem com gasolina e dólar sobe

No mercado de juros, o anúncio da redução dos combustíveis pela Petrobras derrubou as projeções pela manhã, mas ao longo do dia, com a alta do dólar aqui e no exterior e dos juros nos EUA, as taxas se recuperaram. O contrato para janeiro de 2017 ainda fechou em queda, de 0,04 ponto, projetando 13,635% ao ano. Para janeiro de 2018, a taxa ficou estável em 11,97%. Já para 2021, a taxa subiu para 11,28%, ante 11,29% ontem.

No mercado de câmbio, o dólar comercial iniciou o dia em queda, mas se recuperou com a alta da moeda no exterior. O dólar comercial fechou em alta de 0,72%, vendido a R$ 3,205. Já o dólar turismo, das viagens e cartões de crédito, caiu 0,29%, para R$ 3,34 para venda e R$ 3,15 para compra.

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