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Ibovespa supera os 61 mil pontos e sobe 4,7% na semana; alta no ano é de 41%

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O Índice Bovespa encerrou o dia em alta, superando os 61 mil pontos pela primeira vez em dois anos. O índice fechou com um ganho de 0,77%, aos 61.108 pontos, a maior pontuação desde 3 de março de 2014, quando atingiu 61.837 pontos. O volume negociado ficou em R$ 8,551 bilhões, superando a média do ano, de R$ 7 bilhões, um bom sinal pois indica que a valorização dos papéis ocorreu com bom volume.

Na semana, o Ibovespa subiu 4,70%, elevando o retorno no ano para 40,97% e, em 12 meses, para 24,93%.

Petrobras, Vale e bancos em alta

A alta no dia foi impulsionada pelos papéis de commodities, como siderurgia, Vale e Petrobras, mas os bancos também ajudaram nos ganhos. A expectativa de que o governo consiga aprovar as medidas de ajuste fiscal e que o Banco Central (BC) baixe os juros neste mês, permitindo uma retomada da economia, e um cenário externo relativamente tranquilo, de juros moderados nos Estados Unidos, incentivaram a valorização da bolsa brasileira.

Entre os destaques, Petrobras PN (BOV:PETR4) (papel preferencial, sem voto) subiu 1,06% enquanto o ON (BOV:PETR3) (ordinário, com voto) ganhou 0,89%. Vale ON (BOV:VALE3) subiu 1,12% e o papel PNA (BOV:VALE5), 2,49%. Itaú Unibanco PN (BOV:ITUB4), papel de maior peso no Ibovespa, subiu 0,93%, Bradesco PN (BOV:BBDC4), 1,41% e Banco do Brasil ON (BOV:BBAS3), 2,43%.

Gerdau lidera altas no dia e na semana

As maiores altas do Índice Bovespa foram lideradas por Gerdau PN (BOV:GGBR4), 3,87%, Marfrig ON (BOV:MRFG3), 3,11%, Gerdau Metalúrgia PN (BOV:GOAU4), 2,93%, Qualicorp ON (BOV:QUAL3), 2,79% e Usiminas PNA (BOV:USIM5), 2,74%. As maiores quedas foram de Fibria ON (BOV:FIBR3), 2,43%, Suzano Papel PNA (BOV:SUZB5), 2,79%, Embraer ON (BOV:EMBR3), 2,03% e Natura ON (BOV:NATU3), 1,83%.

As maiores altas do Índice na semana foram de Gerdau Metalúrgica (BOV:GOAU4), com 12,54%, Petrobras PN (BOV:PETR4), com 12,45%, Petrobras ON (BOV:PETR3), 11,96%, Banco do Brasil ON (BOV:BBAS3), 10,88%, Bradespar PN (BOV:BRAP4), 10,66% e Qualicorp ON (BOV:QUAL3), 9,49%.

Só sete papéis em queda na semana

A semana foi tão boa que apenas sete dos 58 papéis do Ibovespa fecharam em baixa. As maiores quedas na semana foram da unit (recibo de ações) da Klabin (BOV:KLBN11), 2,35%, Rumo Logística ON (BOV:RUMO3), 2,06%, Ambev ON (BOV:ABEV3), 0,86%, Fibria ON (BOV:FIBR3), 0,48%, CPFL ON (BOV:CPFE3), 0,25%, Suzano Papel PNA (BOV:SUZB5), 0,19% e Pão de Açúcar PN (BOV:PCAR4),0 13%.

Bolsas na Europa caem e libra sofre com erros de computadores e Brexit

Na Europa, as bolsas fecharam em baixa, em meio ao receio com o fim dos incentivos à economia pelo Banco Central Europeu e os problemas envolvendo o Reino Unido. O Índice Stoxx 50 recuou 0,70%, o DAX, 0,74% e o CAC, de Paris, 0,67%.

Já o Financial Times, de Londres, subiu 0,63%, impulsionado pelos papéis de empresas exportadoras, que se beneficiam da forte desvalorização da libra por conta da saída do país da União Europeia. Hoje, a libra despencou no mercado asiático e chegou a cair 6% por alguns minutos sem explicação aparente além de erros operacionais de robôs. A confusão, porém, agravou as preocupações com o Brexit, especialmente depois de declarações duras do presidente francês Francois Hollande, que exige um tratamento rigoroso para os britânicos por sua saída do acordo.

Dados de emprego nos EUA abaixo do esperado

Nos EUA, em meio à expectativa da passagem do furacão Matthew, que devastou o Haiti e atingiu parte da Flórida e caminha para a Geórgia, as bolsas fecharam em queda. O mercado repercutiu os dados de emprego em setembro e a criação de 154 mil vagas, menos que as 170 mil projetadas pelos analistas, mas ainda um sinal de recuperação. O desemprego, por sua vez, cresceu de 4,9% para 5%.

O Índice Dow Jones fechou em baixa de 0,15%, o Standard & Poor’s 500, 0,33% e o Nasdaq, 0,27%.

Os sinais contraditórios, de economia forte, mas em ritmo menor, fizeram o dólar recuar, mas os juros se mantiveram praticamente estáveis. O papel de 10 anos do Tesouro dos EUA fechou pagando juros de 1,723% ao ano, 0,016 ponto percentual abaixo de ontem.

Já o petróleo recuou um pouco hoje, depois das fortes altas dos dois últimos dias. O barril do tipo WTI negociado em Nova York caiu 1,76%, para US$ 49,55, enquanto o Brent, de Londres, perdeu 1,56%, para US$ 51,69.

Juros e dólar em baixa

No mercado de juros, as projeções dos contratos futuros de DI na BM&FBovespa caíram após dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrarem uma inflação oficial abaixo do esperado pelo mercado. A queda na inflação foi reforçada pelo IGP-DI, que fechou setembro em 0,03%, puxado para baixo pelos preços no atacado, que reforçam a tendência de menor pressão nos próximos meses.

O recuo dos preços aumenta as possibilidades do Comitê de Política Monetária (Copom) de iniciar um ciclo de cortes nos juros Selic nas próximas reuniões. Os DI’s com vencimento em 2017 passaram de 13,700% para 13,660%. Já os contratos para 2018 caíam de 12,010% para 11,960%. Os contratos com vencimento em 2021 recuaram de 11,340% para 11,250%.

No mercado de câmbio, o Banco Central ofertou mais 5 mil contratos de swaps reversos nessa manhã, que equivalem à compra de dólar, mas mesmo assim a cotação da moeda americana comercial caiu 0,18%, para R$ 3,217 na venda. O dólar turismo perdeu 0,29%, cotada a R$ 3,380 na venda e R$ 3,150 na compra.

 

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