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Bolsa, juros e dólar abrem em alta; Tesouro Direto suspende negócios pela manhã

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Os mercados brasileiros seguem refletindo a aversão ao risco nos mercados internacionais e a fuga de investidores de países emergentes, em meio à alta dos juros dos países desenvolvidos por conta das promessas do presidente eleito nos EUA, Donald Trump. O Índice Bovespa subia ligeiramente, 0,27%, para 59.340 pontos, enquanto o dólar comercial ganhava 1,03%, vendido a R$ 3,429. O dólar turismo estava estável, vendido a R$3,61. Os juros voltaram a subir nos mercados futuros e levaram o Tesouro Direto a suspender a venda de títulos públicos pela manhã, até as 11 horas. É o terceiro pregão seguido que os negócios no Tesouro Direto são suspensos.

No exterior, o receio com as políticas de incentivo ao crescimento de Trump continuam pressionando os juros e os mercados de títulos públicos e privados americanos. A taxa do papel de 10 anos do Tesouro dos EUA subiu hoje para 2,25%, a mais alta desde janeiro, provocando também o fortalecimento do dólar diante de outros moedas, especialmente as emergentes.

Petróleo cai e Petrobras fica estável

Entre os principais papéis do mercado brasileiro, Petrobras PN (BOV:PETR4) (papel preferencial, sem voto) era o mais negociado, praticamente estável, enquanto o papel ON (ordinário, com voto) caía 0,73%, acompanhando a baixa do petróleo no exterior. O barril do petróleo tipo WTI, negociado em Nova York, tinha baixa de 1,06% e o Brent, de Londres, 0,76%, negociados a US$ 42,99 e US$ 44,41, respectivamente.

Já a Vale tinha alta de 1,89% no papel ON (BOV:VALE3) e de 2% no papel PNA (BOV:VALE5). A empresa tem alta mesmo com a queda do preço do minério de ferro na China, de 2,56%, para US$ 77,77.

Bolsas asiáticas em alta

Hoje, dados das economias do Japão e da China ajudaram a puxar as bolsas da Ásia. O PIB do Japão no terceiro trimestre subiu 2,2% em termos anualizados, melhor que o esperado, de alta de 0,8%. Já na China, a Produção Industrial de outubro cresceu 6,1% sobre o mesmo mês do ano passado, um pouco pior que os 6,2% projetados pelo mercado. No ano, o crescimento acumulado foi de 6%. Já os investimentos em ativos fixos urbanos cresceram 8,3% no ano até outubro, ligeiramente acima do aumento esperado, de 8,2%. E as vendas no varejo cresceram 10% em outubro sobre o mesmo mês do ano passado, menos que os 10,7% esperados. Mesmo assim, as bolsas fecharam em alta, com o Nikkei, de Tóquio, ganhando 1,58% e o da Bolsa de Xangai, 0,45%.

Siderúrgicas lideram altas

As maiores altas do Ibovespa hoje são Usiminas PNA (BOV:USIM5) (BOV:USIM5), com 5,36%, Gerdau PN (BOV:GGBR4) (BOV:GGBR4), 5,05%, Gerdau Metalúrgica PN (BOV:GOAU4), 4,94%, Fibria ON (BOV:FIBR3) (BOV:FIBR3), 4,04% e Cemig PN (BOV:CMIG4) (BOV:CMIG4), 3,03%. As maiores quedsas são de Rumo Logistica ON (BOV:RUMO3), 5,44, Ecorodovias ON (BOV:ECOR3) (BOV:ECOR3), 3,93%, Cyrela Realty ON (BOV:CYRE3), 3,25%, MRV ON (BOV:MRVE3), 3,01% e Smiles ON (BOV:SMLE3) (BOV:SMLE3), 2,52%.

DI futuro projeta 12,39% para 2021

No mercado de juros, as projeções para este ano nos contratos de DI futuro para janeiro de 2017 estavam em alta, em 13,737% ao ano, ante 13,720% na sexta-feira. O contrato para janeiro de 2018 projeta 12,52%, ante 12,33% ao ano sexta-feira. Para 2021, a taxa subiu para 12,39%, 0,4 ponto percentual acima do pregão passado.

A alta dos juros longos fez o Tesouro Direto suspender os negócios com papéis públicos hoje até as 11 horas. Na reabertura, os títulos corrigidos pela inflação pagavam 6,45% ao ano mais IPCA para 2024 e 6,23% ao ano para 2035. Os prefixados pagavam 12,55% ao ano para 2023.

Europa e Estados Unidos em alta

Na Europa, as bolsas estavam em alta, com o Índice Stoxx 50, das 50 ações mais negociadas na região, subindo 0,40%. O Financial Times, de Londres, subia 0,38%, o Dax, de Frankfurt, 0,44% e o CAC, de Paris, 0,42%.

Nos Estados Unidos, o Índice Dow Jones estava em alta de 0,29%, o Standard & Poor?s 500, de 0,13%, enquanto o Nasdaq recuava 0,14%. Já a bolsa mexicana subia, 1,66% hoje.

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