Eleito em 8 de novembro, em um pleito em que os institutos de pesquisas davam como vitoriosa a candidata pelo Partido Democrata, Hillary Clinton, Donald Trump assume o governo dos Estados Unidos em 20 de janeiro de 2017.
Para a Secretaria de Justiça, Trump escolheu o senador Jeff Sessions; para diretor da CIA (Agência Central de Inteligência), Mike Pompeo e, para a área de Segurança Nacional, o general Michael Flynn. Jeff Sessions é senador pelo estado do Alabama e foi durante a campanha eleitoral defensor da repressão a imigrantes sem documentos. Mike Pompeo, deputado pelo estado de Kansas, é um fervoroso crítico do acordo nuclear assinado pelos Estados Unidos com o Irã. E o general já afirmou que não acredita que todas as culturas são “moralmente equivalentes” e certa vez disse que o Islã era um “um câncer”.
As escolhas de Donald Trump estão recebendo críticas de vários setores políticos americanos, que consideram que as indicações ameaçam a unidade nacional e podem também reverter o progresso das minorias raciais, religiosas e sexuais e das questões relacionadas a direitos civis.
Essas indicações e mais os nomes para os cargos de secretário de Estado, secretário do Tesouro e secretário do Comércio, os mais poderosos do novo governo, serão anunciados formalmente até terça-feira (22). O candidato principal para o secretário do Estado é Rudy Giuliani, ex-prefeito de Nova York, que ficou famoso por adotar o padrão “tolerância zero” na cidade. Apoiado por ações da polícia, muitas vezes criticada por ser excessivamente rigorosa, o ex-prefeito conseguiu baixar os índices de assaltos e de assassinatos de Nova York, na década de 1990.
O principal candidato ao cargo de secretário do Tesouro é Steven Minuchin. Para a Secreteria de Comércio, o mais cotado é Wilbur Ross.