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Ibovespa cai 2,5%, para 61 mil pontos, em meio a expectativa com eleição nos EUA

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O Índice Bovespa teve hoje o segundo pregão seguido de queda forte, marcando um início de novembro bastante negativo para as ações brasileiras. O índice recuou com a realização de lucros de parte dos investidores e acompanhando a maior preocupação com a eleição nos Estados Unidos. Apesar de duas pesquisas indicarem maiores chances de vitória da candidata republicana Hillary Clinton, o mercado agora tenta se preparar para um imprevisto, ou seja, uma vitória do republicano Donald Trump, que deixou de ser tão zebra assim. As indicações do Federal Reserve, de alta nos juros americanos, e petróleo em baixa ajudaram o mercado a perder os 62 mil pontos.

Estrangeiros lideram vendas no dia

Corretoras de bancos estrangeiros, como Morgan Stanley e UBS, foram destaque na ponta de venda. O mês começa, portanto, com um movimento inverso dos estrangeiros, que trouxeram R$ 4,5 bilhões para a Bovespa em outubro.

Índice perde quase 5% em dois dias; Petrobras cai 4%

O Índice Bovespa fechou em baixa de 2,49%, aos 61.750 pontos, ampliando a queda nos dois primeiros pregões desde mês para 4,89%, ou 3.174 pontos em dois dias. Hoje, o índice foi fortemente influenciado pelas ações da Petrobras, que concentraram o maior volume de negócios do dia. O papel preferencial (PN, sem voto) da estatal do petróleo (BOV:PETR4) caiu 4,33% e o ON (BOV:PETR3), 4,24%. Em dois dias, Petrobras perdeu 8%, mas ainda acumula 16% de alta em 30 dias e 142% no ano.

Bancos e Ambev empurram índice para baixo

Os bancos também ajudaram na queda, com Itaú Unibanco PN (BOV:ITUB4), maior peso no índice, caindo 12,15% e Bradesco PN (BOV:BBDC4), 2,38%. Banco do Brasil ON (BOV:BBAS3) perdeu 4,76%. Já a Vale, que vinha em alta pela manhã por conta dos dados positivos na China, perdeu fôlego e fechou em queda, de 1,54% no papel PNA (BOV:VALE5) e 1,52% o ON (BOV:VALE3). Ambev ON (BOV:ABEV3), segundo maior peso no índice, caiu 2,35%.

Sem altas no Ibovespa, só quedas

Nenhum papel dos 58 que forma a carteira do Ibovespa fechou em alta. Já as baixas foram lideradas por  Rumo Logística ON (BOV:RUMO3), 7,83%, Braskem PNA (BOV:BRKM5), 7,12%, Usiminas PNA (BOV:USIM5), 6,32%, Natura ON (BOV:NATU3), 5,35% e CSN ON (BOV:CSNA3), 5,08%.

Europa em baixa de olho nos EUA e no Reino Unido

No mercado internacional, as atenções se voltam para a reta final da eleição americana, marcada para dia 8. Na Europa, as bolsas fecharam em queda, o dólar caiu diante do euro e do iene e a libra se valorizou com a Corte Suprema britânica mandando a questão da saída da União Europeia para o Parlamento. O Índice Stoxx 50, que reúne os 50 papéis mais negociados na Europa, fechou em baixa de 0,22%, enquanto o Financial Times, de Londres, perdeu 0,80%.

Banco da Inglaterra teme inflação e ameaça com juros

Hoje também o Banco da Inglaterra elevou sua estimativa de inflação no ano que vem de 2% para 2,7% por conta da desvalorização da libra por causa do Brexit, e deixou claro que há um limite de tolerância para a inflação acima da meta. Ou seja, indicou que os juros podem subir para segurar a inflação. Isso também ajudou a puxar as taxas locais e valorizar a libra. Na Alemanha, o DAX caiu 0,43% e o CAC, de Paris, 0,07%.

Fomc vê alta dos juros se fortalecendo

A decisão do Comitê de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve (Fed, banco central americano), de manter os juros, mas indicar que a taxa deve subir em breve, também ajudou a esfriar as bolsas de valores e as commodities. A tendência de elevação dos juros “continua se fortalecendo”, disse o Fomc em seu comunicado, mas a decisão pode ficar para depois da eleição presidência e ser influenciada por ela. E o Banco Fator, que espera uma alta dos juros do Fed em dezembro, lembra que, em 2002, o resultado final da eleição americana só saiu 40 dias depois.

Pesquisas mostram Hillary na frente

Hoje, uma nova pesquisa da rede de TV CBS News e do jornal New York Times trouxe Hillary com 45% dos votos e Trump bem perto, com 42%. A pesquisa foi feita entre os dias 28 de outubro e 1º de novembro. Já outra pesquisa, da rede ABC com o jornal Washington Post, trouxe Hillary novamente na frente, com 47%, e Trump com 45%, feita entre os dias 29 de outubro e 1º de novembro.

Investidores se previnem contra “zebra”

Nos EUA, o Índice Dow Jones caiu 0,2% enquanto Standard & Poor’s 500 perdeu 0,4%. O Nasdaq recuou 0,9%, em meio a um ambiente mais instável. O Índice de Volatilidade (VIX) do mercado de opções do S&P 500, calculado pela Bolsa de Chicago (CBOT), subiu de 9% na terça-feira para 14% hoje. A tendência é que os investidores reduzam suas posições em ações à medida que a eleição se aproxima e aumentam os riscos de uma surpresa desagradável, ou seja, uma vitória de Trump. Os juros americanos, diante do risco, subiram, com os papéis de 10 anos pagando 1,811% ao ano hoje, ante 1,799% ontem.

Estoques disparam e petróleo cai

No petróleo, o aumento dos estoques americanos amplificou o pessimismo com as eleições. Os estoques nos EUA de petróleo registraram os maiores ganhos em mais de 30 anos na semana passada, em meio a disputas entre os países produtores, que não querem cortar suas exportações. O barril do tipo WTI, negociado em Nova York, caiu 1,5%, para US$ 44,66 o barril, enquanto o Brent, de Londres, perdeu 1,1%, para US$ 46,35 o barril.

Dólar recua e juros curtos caem

O dólar comercial encerrou o dia em queda, de 0,15%, vendido a R$ 3,236, acompanhando a queda no exterior. Já o dólar turismo, das viagens e cartões, ficou estável, em R$ 3,34.

No mercado de juros futuros da BM&FBovespa, porém, as projeções mais curtas recuaram e as mais longas subiram. O contrato para janeiro de 2017 fechou projetando 13,71%, ante 13,714% ao ano de ontem. Para janeiro de 2018, a taxa recuou para 12,22%, ante 12,25% ontem. Já para 2021, a taxa subiu para 11,48%, ante 11,42% ontem.

 

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